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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CHIP QUE IMITA O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO HUMANO

IBM anuncia chip que se comporta como o cérebro humano

Novos computadores serão capazes de aprender com os erros, buscar correlações, desenvolver hipóteses e lembrar resultados

A IBM anunciou nesta quinta-feira o desenvolvimento de um chip que imita o funcionamento do cérebro humano e que no futuro vai equipar computadores capazes de aprender com a experiência do usuário. A empresa americana garante que este novo tipo de computador consumirá menos energia e será mais compacto que os aparelhos atuais.

Os computadores equipados com este chip serão programados da mesma maneira que os tradicionais. Contudo, diz a IBM, aprenderão com suas experiências, saberão encontrar correlações, desenvolver hipóteses e lembrar resultados, imitando o cérebro humano.

IBM Research
O novo chip possui 256 "neurônios"
Dois protótipos de chip foram fabricados e passam atualmente por testes. Os núcleos foram gravados com uma linha muito fina de silício, de 45 nanômetros de espessura (2.000 vezes menor que o diâmetro de um fio de cabelo), e possuem o equivalente a 256 "neurônios". A IBM está testando dois tipos de estruturas para esses chips: uma com 262.144 "sinapses" (zonas de contato entre as células nervosas) programadas, e outra com 65.536.

O objetivo em longo prazo da IBM é fabricar um complexo de componentes com 10 milhões de 'neurônios', ainda muito atrás do cérebro humano, que possui 100 bilhões. O desejo é criar 100 trilhões de "sinapses" consumindo até um quilowatt de eletricidade, anunciou a IBM.

Um computador "cognitivo" será capaz, por exemplo, de lançar um alerta de tsunami, analisando informações de diferentes sensores marinhos e coletando dados sobre temperatura, pressão e altura das ondas. Também poderá ajudar os pequenos distribuidores a gerenciar seus estoques de produtos frescos graças ao sentido do "olfato".

Para a segunda fase do projeto, chamado SyNAPSE, a IBM solicitou a ajuda de várias universidades: Columbia, Cornell, Califórnia e Wisconsin. O projeto receberá o financiamento de 21 milhões de dólares da DARPA, a agência americana que financia empreendimentos de alta tecnologia no campo da defesa.

fonte: Veja

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