As obras do Hospital da Mulher começaram em 2008 e foram investidos cerca de R$ 8 milhões, sendo a maior parte dos recursos do Ministério da Saúde
Com obras iniciadas em 2008, o Hospital da Mulher de Maracanaú começa a funcionar em fevereiro deste ano
Fortaleza. Está marcada para o início de fevereiro deste ano o funcionamento do Centro de Parto Normal (CPN), que será mantido no Hospital da Mulher, de Maracanaú.
As primeiras atividades serão voltadas para a prestação do parto normal, que vem sendo feito, atualmente, pelo Hospital de Maracanaú. No entanto, a nova unidade se propõe a uma atenção mais criteriosa, no sentido de melhor resguardar a saúde das mães e os bebês.
O começo das primeiras atividades daquela unidade hospitalar são sentidas pelos gestores municipais como a realização de um sonho em dotar de um serviço de qualidade e humanizado, voltado especificamente para o público feminino.
De acordo com o secretário de Gestão Hospitalar e diretor Geral do Hospital de Maracanaú, João Borges, a expectativa é que até 180 partos normais sejam realizados a cada mês.
Mais do que a quantidade, destaca a qualidade e toda a atenção que será prestada num investimento de R$ 8 milhões do Ministério da Saúde.
Conforme explica, a Unidade foi concebida para obedecer as diretrizes da Política Nacional de Humanização Hospitalar e da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Pnaism). Além dos recursos federais para a construção do hospital, a manutenção será também com recursos do Sistema Unificado de Saúde (SUS). As verbas de custeio serão repassadas, tão logo sejam feitos o credenciamento de leitos.
Embora no primeiro momento o hospital funcione exclusivamente para o parto normal, as fases seguintes serão pontuadas pela atenção complexa, com Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e leitos para médio risco. A Nova unidade hospitalar da cidade terá centro cirúrgico, salas de partos humanizados, além de leitos de maternidade e também de neonatologia.
Rede Cegonha
Nesse contexto, o Hospital irá abrigar a Rede Cegonha, com atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS. Com isso, serão oferecidos testes rápidos de gravidez. Nos postos de saúde, também será introduzido o teste rápido de gravidez.
Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais. A introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis, também reforçará o diagnóstico e a adesão ao tratamento.
A Rede Cegonha também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que darão a assistência adequada às gestantes e aos bebês. Serão capacitados os profissionais de saúde que atuam tanto na atenção primária como também em serviços de urgências obstétricas.
Pedra fundamental
No dia 8 de março de 2008 o prefeito Roberto Pessoa assinou a ordem de serviço para o início das obras do Hospital da Mulher de Maracanaú. Atualmente, cerca de 99% da obra do Hospital da Mulher está no estágio da finalização. A obra está orçada em R$ 8 milhões e é resultado de um convênio com o Ministério da Saúde.
A diretora administrativa, Cristina Oliveira, estima que toda a estrutura do hospital esteja funcionando até o dia 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher.
"Trata-se de um hospital que não apenas atenderá as mulheres do Município, como terá estrutura para receber toda uma demanda que necessita de nossos serviços", disse.
Com o funcionamento da última etapa, finalmente se espera ampliar os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Estado, readaptando 15 leitos. Além disso, serão instaladas três salas de cirurgia para cesarianas.
Também está prevista uma rede ambulatorial de alto risco e serviços de curetagem, através do método Amiu.
Casos de procedimento de aborto poderá implicar que o tempo de internação fique restrito a menos de 24 horas. Outra ação já mantida no Hospital de Maracanaú e que deverá ser ampliada no Hospital da Mulher é a questão do banco de leite. "Aquilo que já funciona bem, vamos incorporar ao novo equipamento, que passará a contar com maior estrutura para atendimento da nossa clientela", afirmou Cristina.
FIQUE POR DENTRO
Prioridade local será para a saúde da mulher
O Hospital da Mulher de Maracanaú, que deverá ficar funcionar até março deste ano, terá como política fundamental a saúde da mulher, com atenção para o parto da mulher e a saúde do bebê. Para tanto, a perspectiva é de reforço no quadro funcional, bem como disponibilizar equipamentos de ponta para diagnóstico do quadro clínico das mães e filhos. Com oito leitos de UTI Neonatal, 52 do alojamento conjunto, três leitos de isolamento, oito leitos pré-partos, 46 para casos de médio risco, oito leitos de mães cangurus, três para pós partos, três para salas de parto normal, dois leitos para partos de alto risco e para salas de aspiração intra-uterino. Desde já, a maternidade do Hospital Municipal de Maracanaú oferece atendimento de urgência, e também de emergência obstétrica e ginecológica. Funcionam 20 leitos, entre eles, de pré-partos, de atendimento ginecológico na clínica cirúrgica e de neonatologia e emite certidão de nascimento gratuita.
MARCUS PEIXOTOREPÓRTER
Fortaleza. Está marcada para o início de fevereiro deste ano o funcionamento do Centro de Parto Normal (CPN), que será mantido no Hospital da Mulher, de Maracanaú.
As primeiras atividades serão voltadas para a prestação do parto normal, que vem sendo feito, atualmente, pelo Hospital de Maracanaú. No entanto, a nova unidade se propõe a uma atenção mais criteriosa, no sentido de melhor resguardar a saúde das mães e os bebês.
O começo das primeiras atividades daquela unidade hospitalar são sentidas pelos gestores municipais como a realização de um sonho em dotar de um serviço de qualidade e humanizado, voltado especificamente para o público feminino.
De acordo com o secretário de Gestão Hospitalar e diretor Geral do Hospital de Maracanaú, João Borges, a expectativa é que até 180 partos normais sejam realizados a cada mês.
Mais do que a quantidade, destaca a qualidade e toda a atenção que será prestada num investimento de R$ 8 milhões do Ministério da Saúde.
Conforme explica, a Unidade foi concebida para obedecer as diretrizes da Política Nacional de Humanização Hospitalar e da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Pnaism). Além dos recursos federais para a construção do hospital, a manutenção será também com recursos do Sistema Unificado de Saúde (SUS). As verbas de custeio serão repassadas, tão logo sejam feitos o credenciamento de leitos.
Embora no primeiro momento o hospital funcione exclusivamente para o parto normal, as fases seguintes serão pontuadas pela atenção complexa, com Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e leitos para médio risco. A Nova unidade hospitalar da cidade terá centro cirúrgico, salas de partos humanizados, além de leitos de maternidade e também de neonatologia.
Rede Cegonha
Nesse contexto, o Hospital irá abrigar a Rede Cegonha, com atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS. Com isso, serão oferecidos testes rápidos de gravidez. Nos postos de saúde, também será introduzido o teste rápido de gravidez.
Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais. A introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis, também reforçará o diagnóstico e a adesão ao tratamento.
A Rede Cegonha também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que darão a assistência adequada às gestantes e aos bebês. Serão capacitados os profissionais de saúde que atuam tanto na atenção primária como também em serviços de urgências obstétricas.
Pedra fundamental
No dia 8 de março de 2008 o prefeito Roberto Pessoa assinou a ordem de serviço para o início das obras do Hospital da Mulher de Maracanaú. Atualmente, cerca de 99% da obra do Hospital da Mulher está no estágio da finalização. A obra está orçada em R$ 8 milhões e é resultado de um convênio com o Ministério da Saúde.
A diretora administrativa, Cristina Oliveira, estima que toda a estrutura do hospital esteja funcionando até o dia 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher.
"Trata-se de um hospital que não apenas atenderá as mulheres do Município, como terá estrutura para receber toda uma demanda que necessita de nossos serviços", disse.
Com o funcionamento da última etapa, finalmente se espera ampliar os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Estado, readaptando 15 leitos. Além disso, serão instaladas três salas de cirurgia para cesarianas.
Também está prevista uma rede ambulatorial de alto risco e serviços de curetagem, através do método Amiu.
Casos de procedimento de aborto poderá implicar que o tempo de internação fique restrito a menos de 24 horas. Outra ação já mantida no Hospital de Maracanaú e que deverá ser ampliada no Hospital da Mulher é a questão do banco de leite. "Aquilo que já funciona bem, vamos incorporar ao novo equipamento, que passará a contar com maior estrutura para atendimento da nossa clientela", afirmou Cristina.
FIQUE POR DENTRO
Prioridade local será para a saúde da mulher
O Hospital da Mulher de Maracanaú, que deverá ficar funcionar até março deste ano, terá como política fundamental a saúde da mulher, com atenção para o parto da mulher e a saúde do bebê. Para tanto, a perspectiva é de reforço no quadro funcional, bem como disponibilizar equipamentos de ponta para diagnóstico do quadro clínico das mães e filhos. Com oito leitos de UTI Neonatal, 52 do alojamento conjunto, três leitos de isolamento, oito leitos pré-partos, 46 para casos de médio risco, oito leitos de mães cangurus, três para pós partos, três para salas de parto normal, dois leitos para partos de alto risco e para salas de aspiração intra-uterino. Desde já, a maternidade do Hospital Municipal de Maracanaú oferece atendimento de urgência, e também de emergência obstétrica e ginecológica. Funcionam 20 leitos, entre eles, de pré-partos, de atendimento ginecológico na clínica cirúrgica e de neonatologia e emite certidão de nascimento gratuita.
MARCUS PEIXOTOREPÓRTER
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