Um homem que informou à polícia ter encontrado imagens de abuso a crianças em seu computador foi impedido de ficar a sós com a filha por quatro meses.
Por conta disso, assistentes sociais decidiram que "ele não deveria ver a filha ou outras crianças sem supervisão".Nigel Robinson, de Hull, a cerca de 350 km ao Norte de Londres, afirmou ter chamado a polícia depois de tentar baixar música e ter encontrado arquivos contendo pornografia infantil, que acabaram em seu próprio laptop, em novembro passado.
Robinson, porém, afirmou ser "totalmente inocente", e não foi processado ou detido.
O homem, de 43 anos de idade, afirmou que, assim que descobriu as imagens, chamou a mulher para discutir a situação - e chamou imediatamente a polícia.
Pouco depois, a polícia e assistentes sociais de East Riding visitaram a casa de Robinson para colher depoimentos. Durante o encontro, os assistentes sociais requisitaram que o homem não ficasse a sós com a filha.
Um comunicado das autoridades locais afirmou: "O serviço social da prefeitura considera que, dada a informação presente que tem do caso, seria recomendável pedir que o Senhor Robinson não tenha acesso sem supervisão à própria filha ou a outras crianças. A prefeitura vai manter o caso sob observação e não pode dar mais informação mais, já que há uma investigação em curso".
A polícia recolheu o laptop para investigação e informou que pode levar até um ano para devolver o equipamento, disse Robinson.
Em comunicado, a polícia de Humberside afirmou: "O laptop foi recolhido para ser examinado, procedimento padrão neste caso".
"Isso me faz pensar que não deveria ter comunicado à polícia", disse Robinson. Segundo ele, teria sido "mais fácil" jogar o laptop no lixo.
Ele afirmou que as restrições quanto a ver sua filha são aplicadas quando sua esposa trabalha até tarde, o que ocorre regularmente. A filha deve ficar com a sogra.
"Isso é muito estressante para minha família", reclama o homem.
BBC
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