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terça-feira, 6 de março de 2012

Secretário da Fifa pede desculpas ao Brasil após criticar atrasos na Copa

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, enviou nesta segunda-feira uma carta pedindo desculpas ao governo brasileiro dias após dizer que organizadores da Copa de 2014 precisam de um "chute no traseiro", em referência a atrasos nas obras.
O pedido de desculpas chegou como resposta à comunicação na qual o governo brasileiro pediu formalmente à entidade um novo interlocutor para os assuntos do mundial.
Em sua resposta, Valcke atribuiu o mal estar a um problema de tradução. Segundo a autoridade da Fifa, "chute no traseiro", em francês, significaria "acelerar o ritmo".
"Gostaria de pedir desculpas ao senhor (Rebelo) e também a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida com as minhas palavras. Há certamente um ar de preocupação na Fifa e, sendo eu, em última análise, a pessoa responsável por essa Copa do Mundo, estou sob bastante pressão", disse Valcke.
O secretário da Fifa diz ainda ter "imenso respeito e admiração" pelo Brasil.
Na última sexta-feira, Valcke disse que os organizadores brasileiros estavam mais preocupados em ganhar a Copa do que em organizá-la.
"O que é a Copa do Mundo para o Brasil, organizar a Copa ou vencer a Copa? Eu acho que é vencer a Copa. Quando você pensa na África do Sul, eles estavam mais preocupados em organizar do que em vencer", disse.
Valcke também criticou a falta de infraestrutura aeroportuária e hoteleira das cidades sedes da Copa de 2014.

Lei Geral da Copa

A comissão especial de deputados federais que analisa a Lei Geral da Copa (PL 2330/11) adiou para esta terça-feira a votação dos dez destaques ao relatório do deputado Vicente Candido (PT-SP).
O texto-base do projeto já foi aprovado, mas os deputados ainda precisam votar dez itens de destaque, antes de enviar o texto para o Plenário da Câmara e para o Senado.
Entre os assuntos a serem tratados está a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante as partidas da Copa do Mundo de 2014. Três dos dez destaques pedem que seja retirada a permissão para a venda.

BBC

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