O músico britânico se diz realizado por reunir famílias com sua música.
Para ele, cantar em estádios no Brasil é a continuação real do sonho dos Beatles
Na semana retrasada, passei a sexta-feira da paixão mais inusitada de minha vida. Em vez de almoçar tranquilo com a família, permaneci o dia inteiro aflito. O motivo de minha inquietação era simples e grandioso: Sir Paul McCartney ficara de telefonar para minha casa para conversar com ÉPOCA. McCartney é um dos maiores ídolos da música popular de todos os tempos. Mesmo que você queira muito entrevistá-lo, poderá passar a vida tentando em vão. Como jornalista, esperava por essa oportunidade havia 30 anos. Sir Paul ligou do escritório da gravadora Sony, em Los Angeles, para falar da turnê no Brasil, On the run, a quarta no país desde 1990. Tenho no escritório um telefone antigo dos anos 1970, que mantenho como item de decoração retrô. Ele produz um trinado antigo, do tempo dos Beatles. Quando soou, atendi nervoso. “Alô, é você, Luís?”, disse a voz de tenor que eu seria capaz de reconhecer até em sonhos. “Aqui é Paul! Prazer em falar com você!” Ele havia lido um currículo meu que sua equipe preparara. Sabia que eu escrevera muito sobre ele, Beatles e Wings. Na entrevista, Paul mostrou a simplicidade e simpatia de alguém que, aos 69 anos (ele fará 70 em junho), parece ter mantido jovialidade e alegria de viver. Falou de vários assuntos, a maior parte musicais, até se despedir com polidez. Evidentemente não pude fazer todas as perguntas que queria fazer desde menino. Mas o que ele disse valeu como um presente.
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