Uma pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial mostra o Brasil em posição número 82 no ranking da desigualdade entre homens e mulheres, atrás da Albânia, Gâmbia, Vietnã e República Dominicana e em último lugar na América do Sul (veja a pesquisa completa aqui)
Uma das principais causas da má colocação brasileira se deve, segundo a entidade, à diferença seria entre homens e mulheres que exercem o mesmo cargo. Os dados mostram que, em alguns casos, as mulheres chegam a ganhar metade do que ganham os homens para trabalhar na mesma função, em uma economia que está chegando ao sexto lugar no mundo, ultrapassando inclusive a da Grã-Bretanha.
O desempenho do País na luta para combater a desigualdade entre os sexos na economia e na política foi considerado extremamente fraco pelos pesquisadores. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (1º).
Na política, apesar da eleição da primeira mulher presidenta em 2010, o Brasil também tem uma performance abaixo dos 100 primeiros colocados. Segundo a pesquisa, faltam mulheres em posições ministeriais e no parlamento. Considerando-se apenas os cargos ministeriais, o País ocupa a posição número 103. A democracia brasileira, uma das maiores do mundo, ocupa a posição 111 no que diz respeito a cargos parlamentares ocupados por mulheres.
Na iniciativa privada a situação não é melhor e faltam mulheres em posição de liderança. A iniciativa privada nacional ainda é dominada pelos homens, advertiu o Fórum Econômico Mundial.
Na América do Sul, Colômbia, Peru, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Uruguai, Chile e Equador estão à frente dos brasileiros na questão de gênero, com a Argentina muito à frente, em posição de número 28.
Fonte:Fórum Econômico Mundial
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