Enfermeira de Goiás enspanca covardemente um cão Yorkshire. Animal morreu em decorrência das pancadas
Uma enfermeira de 22 anos protagonizou cenas chocantes de maus-tratos contra seu animal de estimação, um cachorro da raça yorkshire, em Formosa, cidade goiana a 80 km de Brasília. Camilla Correa Alves de Moura Araújo dos Santos espancou o pequeno cão na frente da filha, de 3 anos, no apartamento da família. Toda a agressão, que culminou na morte do animal dois dias depois, foi gravada por um vizinho e resultou na abertura de um inquérito policial, além de enorme repercussão no país. A enfermeira deve ser indiciada por crime ambiental e por expor a criança a constrangimento, considerado crime pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Apesar de a agressão ter acontecido no dia 13 de novembro, quando a polícia recebeu um DVD com a imagens, há dois dias o vídeo foi colocado na internet. As imagens duram 3m26s e mostram Camilla chutando o animal em várias lugares do corpo, inclusive na cabeça. Um dos golpes chega a arremessá-lo. A mulher age calmamente, sem gritar. A criança assiste a toda a cena em um canto da varanda e parece assustada com o que vê. O cachorro de cerca de 2 anos é de pequeno porte e sua raça alcança no máximo 5kg. O animal tenta escapar das agressões, mas é apanhado novamente e submetido a outros golpes. Agonizante, trêmulo e em evidente sofrimento, o cão é aprisionado em um balde virado para baixo.
Após tomar conhecimento do conteúdo do vídeo, a Polícia Civil deslocou uma equipe ao apartamento. Os agentes de segurança encontraram o animal ainda vivo e o encaminharam para um hospital veterinário da Prefeitura de Formosa, mas os ferimentos foram graves demais e dois dias depois o yorkshire morre. Quem assiste à barbárie dificilmente consegue acreditar no que afirma o perfil da enfermeira no Twitter: “Sou uma pessoa tranquila, amo meu maridão, meus filhos e meus cachorrinhos. Enfermeira por amor”.
Camilla chegou a ir até o Ciops e esperava assinar apenas um Termo Circunstanciado, conforme relata o delegado Carlos Firmino. A pena para maus-tratos de animais no Brasil é branda e prevê detenção de três a seis meses ou multa, sendo a sentença aumentada em um sexto se o animal morrer. Mas, como toda a ação se desenrola na presença de uma criança, para os policiais a enfermeira infringiu o Art. 232 do ECA, que considera crime a exposição de um menor de idade a constrangimento e vexame.
Cenas chocantes:
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