O ministro responde ainda sobre suspeitas de irregularidades cometidas quando foi prefeito de Petrolina
Brasília. O ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) afirmou ontem que teve uma "boa e longa conversa" com a presidente Dilma Rousseff e que recebeu o apoio para manter-se no cargo. "Se não contasse com a confiança e o apoio da presidenta Dilma eu não estaria nessa solenidade", afirmou durante entrevista coletiva após participar de reunião no Palácio do Planalto sobre as chuvas que atingem o país.
O ministro está envolvido em suspeitas de favorecimento ao seu Estado, Pernambuco, e também ao seu filho, o deputado federal Fernando Coelho (PSB-PE), que teve todas as emendas destinadas à pasta liberadas.
Bezerra responde ainda sobre suspeitas de irregularidades cometidas durante seu mandato a frente da prefeitura de Petrolina. O ministro teria utilizado recursos públicos para comprar um mesmo terreno duas vezes, quando era prefeito da cidade. "Nós estamos tranquilos que nenhuma dessas denúncias irá prosperar, porque nunca prosperou uma denúncia em relação à minha pessoa e nunca tive nenhuma conta rejeitada em toda minha vida pública", afirmou o ministro.
O ministro disse ainda que entrou em contato com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) para ser convocado a dar explicações ao Legislativo sobre as denúncias recentes. Bezerra deve dar explicações na próxima quinta-feira à comissão representativa do Congresso Nacional, já que os parlamentares estão em recesso. Mais cedo, o líder tucano na Casa, Alvaro Dias (PR) afirmou que iria pedir a Sarney para convocar a comissão para ouvir o ministro.
Nota
Em nota, o ministro negou as irregularidades sobre a venda de um terreno em Petrolina (PE). Ele atribui as denúncias veiculadas na imprensa à "aproximação da disputa política municipal" de outubro.
Segundo ele, um equívoco levou a prefeitura de Petrolina a comprar pela segunda vez um mesmo imóvel. Diz que a primeira aquisição, em 1996, ao fim de sua primeira gestão na prefeitura, não foi registrada em cartório pelo governo subsequente.
"O município foi induzido ao erro e adquiriu novamente o terreno Rasgo da Catarina", diz a nota. A segunda aquisição ocorreu em 2001, quando Bezerra novamente era prefeito da cidade. O ministro disse que, em 2002, ao tomar conhecimento do equívoco instaurou uma comissão especial de sindicância para apurar o ocorrido.
Segundo ele, o Ministério Público manifestou por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta o reconhecimento de sua colaboração para esclarecer os fatos. O terreno foi adquirido pela primeira vez em 1996, por R$ 90 mil, e a segunda compra em 2001, por R$ 110 mil. O terreno serviria para abrigar o aterro sanitário municipal.
Brasília. O ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) afirmou ontem que teve uma "boa e longa conversa" com a presidente Dilma Rousseff e que recebeu o apoio para manter-se no cargo. "Se não contasse com a confiança e o apoio da presidenta Dilma eu não estaria nessa solenidade", afirmou durante entrevista coletiva após participar de reunião no Palácio do Planalto sobre as chuvas que atingem o país.
O ministro está envolvido em suspeitas de favorecimento ao seu Estado, Pernambuco, e também ao seu filho, o deputado federal Fernando Coelho (PSB-PE), que teve todas as emendas destinadas à pasta liberadas.
Bezerra responde ainda sobre suspeitas de irregularidades cometidas durante seu mandato a frente da prefeitura de Petrolina. O ministro teria utilizado recursos públicos para comprar um mesmo terreno duas vezes, quando era prefeito da cidade. "Nós estamos tranquilos que nenhuma dessas denúncias irá prosperar, porque nunca prosperou uma denúncia em relação à minha pessoa e nunca tive nenhuma conta rejeitada em toda minha vida pública", afirmou o ministro.
O ministro disse ainda que entrou em contato com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) para ser convocado a dar explicações ao Legislativo sobre as denúncias recentes. Bezerra deve dar explicações na próxima quinta-feira à comissão representativa do Congresso Nacional, já que os parlamentares estão em recesso. Mais cedo, o líder tucano na Casa, Alvaro Dias (PR) afirmou que iria pedir a Sarney para convocar a comissão para ouvir o ministro.
Nota
Em nota, o ministro negou as irregularidades sobre a venda de um terreno em Petrolina (PE). Ele atribui as denúncias veiculadas na imprensa à "aproximação da disputa política municipal" de outubro.
Segundo ele, um equívoco levou a prefeitura de Petrolina a comprar pela segunda vez um mesmo imóvel. Diz que a primeira aquisição, em 1996, ao fim de sua primeira gestão na prefeitura, não foi registrada em cartório pelo governo subsequente.
"O município foi induzido ao erro e adquiriu novamente o terreno Rasgo da Catarina", diz a nota. A segunda aquisição ocorreu em 2001, quando Bezerra novamente era prefeito da cidade. O ministro disse que, em 2002, ao tomar conhecimento do equívoco instaurou uma comissão especial de sindicância para apurar o ocorrido.
Segundo ele, o Ministério Público manifestou por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta o reconhecimento de sua colaboração para esclarecer os fatos. O terreno foi adquirido pela primeira vez em 1996, por R$ 90 mil, e a segunda compra em 2001, por R$ 110 mil. O terreno serviria para abrigar o aterro sanitário municipal.
fonte: DN
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