Em 2003, Wagner Gomes, 28, filho de agricultores de Apuiarés, no semiárido do Ceará, chegou longe, ao conseguir uma vaga no curso de economia da universidade federal do Estado.
Seus próximos passos mais óbvios seriam ter conseguido emprego em Fortaleza e ter ficado por lá. Queria, no entanto, ir ainda mais distante: inverteu a lógica do êxodo e voltou à comunidade de origem para ajudar a melhorar a vida daquelas famílias.
O fato de ter frequentado o Prece, cursinho pré-vestibular comunitário e cooperativo da região de Apuiarés, colaborou com seus planos. Nas aulas, os alunos aprendiam uns com os outros não só matérias de vestibular mas também os benefícios do cooperativismo e da liderança comunitária.
O empreendedor inquieto, que mudava de escola com gosto quando criança "para aumentar o círculo de amigos", hoje atua com esses colegas do Prece e da UFC. Em 2007, Wagner formou com filhos de agricultores a Adel (Agência de Desenvolvimento Econômico Local).
Havia estudantes de zootecnia, agronomia, engenharia da pesca e marketing, entre outros. "Parti para a Adel porque não via como haver desenvolvimento local sem gerar renda e trazer os alunos de Fortaleza", diz ele.
Adriano Souza, 30, formado em zootecnia e diretor técnico da agência, afirma que, por conhecerem os efeitos da seca, "sentiam que aquilo tinha solução, só que ela não chegava". A Adel surgiu, então, como um caminho para "superar o ciclo de pobreza".
A visão gerencial do vencedor do Prêmio Empreendedor Social de Futuro 2010 ajudou a solidificar a agência e a atrair apoios importantes, como o do Banco do Nordeste, que financia projetos acompanhados pela Adel.
Jeânia Gomes, agente de desenvolvimento do banco, não contém a emoção ao falar da agência. "Aqui é uma área de muito sofrimento. Eles [Adel] têm compromisso com as pessoas do campo. Wagner tem visão empreendedora, não se acomoda, e isso é muito importante."
Seus próximos passos mais óbvios seriam ter conseguido emprego em Fortaleza e ter ficado por lá. Queria, no entanto, ir ainda mais distante: inverteu a lógica do êxodo e voltou à comunidade de origem para ajudar a melhorar a vida daquelas famílias.
O fato de ter frequentado o Prece, cursinho pré-vestibular comunitário e cooperativo da região de Apuiarés, colaborou com seus planos. Nas aulas, os alunos aprendiam uns com os outros não só matérias de vestibular mas também os benefícios do cooperativismo e da liderança comunitária.
O empreendedor inquieto, que mudava de escola com gosto quando criança "para aumentar o círculo de amigos", hoje atua com esses colegas do Prece e da UFC. Em 2007, Wagner formou com filhos de agricultores a Adel (Agência de Desenvolvimento Econômico Local).
Havia estudantes de zootecnia, agronomia, engenharia da pesca e marketing, entre outros. "Parti para a Adel porque não via como haver desenvolvimento local sem gerar renda e trazer os alunos de Fortaleza", diz ele.
Adriano Souza, 30, formado em zootecnia e diretor técnico da agência, afirma que, por conhecerem os efeitos da seca, "sentiam que aquilo tinha solução, só que ela não chegava". A Adel surgiu, então, como um caminho para "superar o ciclo de pobreza".
A visão gerencial do vencedor do Prêmio Empreendedor Social de Futuro 2010 ajudou a solidificar a agência e a atrair apoios importantes, como o do Banco do Nordeste, que financia projetos acompanhados pela Adel.
Jeânia Gomes, agente de desenvolvimento do banco, não contém a emoção ao falar da agência. "Aqui é uma área de muito sofrimento. Eles [Adel] têm compromisso com as pessoas do campo. Wagner tem visão empreendedora, não se acomoda, e isso é muito importante."
Por: PAULA LAGO
ENVIADA ESPECIAL A PENTECOSTE (CE)
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