A psiquiatra Shafica Karagulla tinha uma idéia ambiciosa, a busca de resposta para as perguntas que a atormentavam. Se a idéia já era difícil de realizar, ser reconhecida seria ainda mais difícil.
Formada em 1.940, depois de dezesseis anos de profissão, a doutora ousou lançar um olhar ao obscuro universo da ciência oculta, propondo-se a estudar a paranormalidade.
Depois de milhares de anos de existência, o homem ainda desconhece a sua natureza obscura. Revelar-se ao mundo, na Idade Média, poderia levar uma pessoa paranormal à fogueira.
O mundo mudou muito desde a Idade Média, mas não está mais tolerante, pelo menos em alguns casos.
Os conhecimentos ocultos são muito mais numerosos que os divulgados às pessoas comuns, podem ser usados como ferramentas de controle da sociedade, para curar pessoas ou em benefício próprio.
As sociedades secretas são exemplos de tradições milenares cujos conhecimentos são um mistério, assim como os artistas de circo. Há tradições hebraicas, egípcias e uma infinidades de outras que nem sequer imaginamos.
Os paranormais estão por toda a parte, mesmo assim não são muitos. Falta um elo de ligação entre a ciência e a ciência oculta, termos como ocultimo podem gerar ainda mais preconceito.
Insatisfeita com os tratamento de choque, muito comum até a década de cinquenta, essa psiquiatra, Karagulla, tornou-se cientista. Estudou a eplepsia no Canadá e tomou conhecimento da paranormalidade através de um livro de Joseph Millard, em New York, Mente Aberta, onde era narrada as experiências de um sensitivo chamado Edgar Cayce.
Cayce, o misterioso homem dos milagres, despertou em Karagulla o desejo de estudar o “sentido superior de percepção”.
Depois de um estudo inédito com várias pessoas sensitivas, publicou seus primeiros livros sobre o tema.
A psiquiatra afirmava que o homem não se limita a matéria, citando os impulsos elétricos – a possibilidade de o cérebro emitir impulsos elétricos, idéia que surgiu na década de 20, sendo medidos, hoje, pelos encefalogramas.
Foi desenvolvido um aparelho que constatou um campo energético ao redor da forma material. Toda essa energia estaria relacionada com as glândulas pineal, pituitária, hipófise, tireóide, gônadas, supra renais e timo, essa energia estaria interligada à espinha e ao sistema nervoso.
Segundo a doutora, os sensitivos não são extra sesoriais, possuem, sim, uma percepção superior, ou seja, alguns sentidos são mais desenvolvidos que a média.
“O campo energético tem três níveis: o físico, o emocional e o mental. O corpo etérico é o campo de integração que, como o gene, é a soma total do que a pessoa é. Como o gene, também é o padrão do nosso corpo fisico, do emocional e do mental. Esses padrões determinam a qualidade da pessoa que somos ou vamos ser. Tudo o que até há pouco tempo considerávamos manifestações exclusivas do corpo físico é, primeiramente, manifestação do corpo etérico.
Assim, as perturbações em qualquer nível se revelam no corpo etéreo e podem ser detectadas antes que passem ao corpo fisico.”
Segundo a doutora, o homem não estaria limitado apenas à matéria, mas a toda a energia que o cerca.
A doutora também afirma que não se deve utilizar meio artificiais para fazer experiências, apenas pessoas equilibradas podem se desenvolver naturalmente.
Na sociedade em que vivemos, ser equilibrado é quase impossível. Talvez um retiro temporário para equilibrar nossa mente, fosse a solução.
Segundo a médica, a energia do corpo pode ser abastecida pela natureza, pessoas centradas em si mesmas sugam a energia das outras, ao invés de obter essa energia naturalmente.
A médica ainda revela que os homens dos milagres seriam doadores de energia, os supernormais. Essas pessoas ultrapassam a dimensão da consciência, atingindo a superconsciência.
Estamos prestes a presenciar o nascimento do homem do futuro, talvez um homem capaz de equilibrar a sua mente até mesmo em meio ao ambiente conturbado em que vivemos, onde o inconsciente seria o passado, o consciente é o presente e o superconsciente será o futuro.
Pessoas dotadas de superconsciência podem ser narcisistas, egocentricas ou concentradas em si mesmas, essas pessoas devem interagir com outras mentes, facilitando o processo de crescimento, ajuda mútua e a busca de si próprio(a), isso possibilitará o equilíbrio mental.
Fonte: Wikipedia
ESG.
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