As famílias de dependentes químicos vão ganhar um auxílio financeiro do governo de Minas para o tratamento dos usuários de drogas em clínicas particulares. O cartão "Aliança pela Vida" irá disponibilizar, a partir de novembro, R$ 900 para os parentes com renda mensal de até dois salários mínimos para o custeio da internação. A criação de anexos psiquiátricos, uma espécie de enfermaria para o tratamento dos usuários, em hospitais públicos, também está em estudo pela Secretaria de Políticas sobre Drogas.
O cartão, batizado com o mesmo nome do programa de combate às drogas estadual lançado em agosto passado, é um projeto pioneiro no Brasil. De acordo com o subsecretário de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides, o benefício irá ajudar na ampliação da busca por tratamento e, ao mesmo tempo, irá minimizar o problema da falta de vagas. "Ele vai permitir a reabilitação de dependentes químicos, principalmente de crack, que são os casos mais graves. Isso evita as internações a longo prazo em clínicas psiquiátricas", afirmou.
Atualmente o Estado possue 3.000 leitos públicos de internação, mas estima-se que seria necessário o dobro. A subsecretaria orienta que R$ 800 disponibilizados pelo cartão sejam gastos com a internação e os R$ 100 restantes, com o transporte da família até as unidades terapêuticas para as visitas. "A família é muito importante nesse processo de ressocialização, por isso demos um valor a mais para as visitas", disse Benevides.
As prefeituras de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, e de Juiz de Fora, na Zona da Mata, foram as primeiras a buscarem credenciamento junto ao governo para disponibilizar o benefício. No entanto, de acordo com a assessoria de comunicação do Estado, qualquer prefeitura poderá aderir ao auxílio. As famílias precisarão buscar uma clínica credenciada e levar os atestados que comprovam a dependência química do usuário e a renda familiar máxima necessária.
Internação. Cerca de cem dependentes químicos foram retirados voluntariamente das cracolândias de Belo Horizonte e região metropolitana para internação em unidades da capital. A abordagem de moradores de rua nos municípios começou a ser feita na segunda semana de agosto deste ano como estratégia de combate ao crack em Minas.
Na primeira operação, que contou com o apoio da Polícia Militar, 36 pessoas foram abordadas por assistentes sociais, mas apenas 14 usuários aceitaram o tratamento.
O cartão, batizado com o mesmo nome do programa de combate às drogas estadual lançado em agosto passado, é um projeto pioneiro no Brasil. De acordo com o subsecretário de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides, o benefício irá ajudar na ampliação da busca por tratamento e, ao mesmo tempo, irá minimizar o problema da falta de vagas. "Ele vai permitir a reabilitação de dependentes químicos, principalmente de crack, que são os casos mais graves. Isso evita as internações a longo prazo em clínicas psiquiátricas", afirmou.
Atualmente o Estado possue 3.000 leitos públicos de internação, mas estima-se que seria necessário o dobro. A subsecretaria orienta que R$ 800 disponibilizados pelo cartão sejam gastos com a internação e os R$ 100 restantes, com o transporte da família até as unidades terapêuticas para as visitas. "A família é muito importante nesse processo de ressocialização, por isso demos um valor a mais para as visitas", disse Benevides.
As prefeituras de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, e de Juiz de Fora, na Zona da Mata, foram as primeiras a buscarem credenciamento junto ao governo para disponibilizar o benefício. No entanto, de acordo com a assessoria de comunicação do Estado, qualquer prefeitura poderá aderir ao auxílio. As famílias precisarão buscar uma clínica credenciada e levar os atestados que comprovam a dependência química do usuário e a renda familiar máxima necessária.
Internação. Cerca de cem dependentes químicos foram retirados voluntariamente das cracolândias de Belo Horizonte e região metropolitana para internação em unidades da capital. A abordagem de moradores de rua nos municípios começou a ser feita na segunda semana de agosto deste ano como estratégia de combate ao crack em Minas.
Na primeira operação, que contou com o apoio da Polícia Militar, 36 pessoas foram abordadas por assistentes sociais, mas apenas 14 usuários aceitaram o tratamento.
ESG
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