Nos Estados Unidos, um homem estava brincando com um apontador laser e decidiu verificar o que aconteceria se o mirasse para um helicóptero. Mal sabia ele que estava traçando seu próprio caminho para a cadeia, pois havia mirado seu laser diretamente para o FBI. Em poucos minutos, os agentes federais rastrearam o homem e enviaram carros da polícia até sua casa. As informações são do The Atlantic.
Segundo as leis norte-americanas, a atividade é considerada como exposição de pessoas ao risco e pode dar até 20 anos de cadeia e 250 mil dólares de multa. Para a sorte do criminoso, os policiais perceberam que não se tratava de um ataque armado, caso contrário eles poderiam facilmente ter atirado para matar.
No Brasil, isso também é crime
Aqui também já foram identificados problemas relacionados à utilização de apontadores para atrapalhar o tráfego aéreo. Em 2010, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) foi acionado por várias vezes, depois que pilotos de avião foram atrapalhados por lasers de cor verde nas janelas das cabines.
Segundo o site O Diário, um dos casos mais complicados foi identificado em Londrina. Durante boa parte da manobra de pouso no Aeroporto Internacional Governador José Richa, alguém ofuscou a visão do piloto com apontadores. Até mesmo quando ele já estava no solo, a agressão continuou.
No Brasil, a pena para quem atrapalha o transporte aéreo pode chegar aos cinco anos. Isso se não houver acidentes: quando há feridos ou mortos envolvidos no caso, a detenção pode chegar aos 20 anos de reclusão. O CENIPA e a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) vêm divulgando os riscos da utilização de apontadores desde o ano passado.
ESG
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