A categoria decidiu retomar a paralisação por considerar que não houve avanço nas negociações com o governo do Estado
A partir das 8 horas de hoje a greve dos policiais civis do Ceará será reativada e somente 30% do efetivo estará trabalhando. Apenas quatro delegacias funcionarão, hoje, em Fortaleza, o 5º DP (Parangaba), 12º DP (Conjunto Ceará), Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), no Centro; e a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), no bairro Olavo Bilac. Na Região Metropolitana de Fortaleza estará de plantão somente a Delegacia de Caucaia.
A decisão pela retomada do movimento aconteceu na noite de ontem. A categoria alega que esteve reunida no dia anterior com representantes do governo em busca de atendimento às reivindicações da classe, mas estes teriam informado que as negociações estavam encerradas.
A principal reivindicação dos policiais civis continua sendo o aumento de vencimentos. As pautas referentes às promoções e horas extras não foram consideradas. Diretores do Sinpoci que estiveram na reunião disseram ter se sentido ´provocados´ pelo que consideraram um ´destrato´ por parte do governador.
Unanimidade
"Acreditamos e confiamos no que ficou acertado para que a greve fosse suspensa. Cumprimos com a nossa parte e voltamos a trabalhar com todo o efetivo. O governo, por sua vez, descumpriu totalmente o acertado. Foi desrespeitoso e mentiroso", afirmou a presidenta do Sinpoci, Inês Romero.
Desta vez, a greve foi decidida por unanimidade dos profissionais presentes à assembleia, e, segundo eles, só acabará quando houver garantias concretas de que os pedidos da categoria serão atendidos. A greve dos policiais já havia sido considerada ilegal pela Justiça.
A decisão foi tomada no dia 5 de julho pelo juiz Paulo de Tarso Nogueira Pires, da 6ª Vara da Fazenda Pública. O Sindicato, através de sua assessoria jurídica, ingressou com recurso na Justiça para que a decisão do juiz fosse reformada.
A Reportagem manteve contato como a Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), e foi informada de que o órgão não iria se pronunciar sobre o fato, já que não foi oficialmente comunicado da deflagração da greve.
FONTE: DN
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