O Ceará espera se aproveitar da ausência de titulares do Santos, que atua com um time "B", para distanciar do Z-4
A partida contra o Santos, pela 34ª rodada da Série A era vista como de alto risco para o Ceará, já que enfrentaria o campeão da Libertadores, com suas estrelas Neymar, Ganso, Arouca e o artilheiro Borges.
Só que tudo mudou quando o técnico Muricy Ramalho indicou que as estrelas - nem ele - não viriam à Fortaleza e o time seria formado por reservas.
A notícia foi recebida com satisfação no Ceará. Principalmente a torcida, não escondendo que a confiança triplicou. Longe da empolgação dela, os jogadores e o técnico Dimas Filgueiras pregam respeito ao time "B" Santos, mas não cairam no lugar comum de superdimensionar a força do time santista. Respeito sim, mas nada de "o reserva é mais perigoso".
Com a palavra, Dimas Filgueiras. "Eu estaria mentindo se dissesse que era mais fácil jogar com o Neymar e companhia. Não podemos iludir ninguém. Facilitou porque não é o time principal do Santos. Não podemos vir com conversa mole. Se eles viessem com o time A, criariam muito mais dificuldade para o Ceará. Mas sem dúvida esse time "B" vai lutar muito e impôr dificuldades também". Sobre as possíveis mudanças táticas por encarar um Santos que não vinha jogando, Dimas disse que nada vai mudar. "A nossa postura tática será a mesma. Temos que fazer que ela prevaleça. Nada mudou por o time do Santos ser o A ou B. Iríamos buscar a vitória contra o principal. Com o time "B", que sentirá o ritmo, podemos controlar a partida. Mas não descarto o valor deles. Jogaremos com a mesma raça e concentração".
Base
Se Dimas mudou o time contra o Avaí para voltar a vencer após seis rodadas, com os três pontos conseguidos da Ressacada, a espinha dorsal do time foi mantida. Dimas muda apenas por necessidade. Embora tenha testado diferentes formações durante os treinos da semana, só Vicente não joga por estar lesionado. Eusébio será deslocado para a lateral-esquerda e Heleno ocupa seu setor no meio campo.
No Santos, Tata será o técnico, e montou uma equipe recheada de jovens jogadores e experientes reservas, como Aranha, Alan Kardec, Diogo, Ibson, Rodrigo Possebon.
Saiba mais
Foco
Embora os jogadores do Ceará admitam alívio por não encarar o time principal do Santos, o relaxamento passará longe. Tudo pela posição delicada do time na tabela, com 35 pontos e beirando o Z-4. "Continua sendo o Santos, e encararemos o jogo como uma guerra. Na nossa situação não podemos relaxar ou achar que já ganhamos", resumiu o atacante Osvaldo, que será reserva
Superstição
O técnico Dimas Filgueiras quer que os bons fluidos da vitória contra o Avaí deem sorte ao time. Para isso, o Vovô jogará de uniforme preto, novidade naquela partida, e o técnico usará o mesmo uniforme
Blábláblá
O Santos não usará seus titulares por estar pensando no Mundial de Clubes, no fim do ano. A decisão revoltou os cruzeirenses, rivais diretos do Ceará na luta contra o rebaixamento. Só que os mineiros também foram beneficiados em situação idêntica. Em junho, pela Série A, o Santos, em meio à disputa da Libertadores, escalou um time reserva contra o próprio Cruzeiro, em Minas Gerais. O time santista empatou no minuto final
VLADIMIR MARQUESREPÓRTER/DN
A partida contra o Santos, pela 34ª rodada da Série A era vista como de alto risco para o Ceará, já que enfrentaria o campeão da Libertadores, com suas estrelas Neymar, Ganso, Arouca e o artilheiro Borges.
Só que tudo mudou quando o técnico Muricy Ramalho indicou que as estrelas - nem ele - não viriam à Fortaleza e o time seria formado por reservas.
A notícia foi recebida com satisfação no Ceará. Principalmente a torcida, não escondendo que a confiança triplicou. Longe da empolgação dela, os jogadores e o técnico Dimas Filgueiras pregam respeito ao time "B" Santos, mas não cairam no lugar comum de superdimensionar a força do time santista. Respeito sim, mas nada de "o reserva é mais perigoso".
Com a palavra, Dimas Filgueiras. "Eu estaria mentindo se dissesse que era mais fácil jogar com o Neymar e companhia. Não podemos iludir ninguém. Facilitou porque não é o time principal do Santos. Não podemos vir com conversa mole. Se eles viessem com o time A, criariam muito mais dificuldade para o Ceará. Mas sem dúvida esse time "B" vai lutar muito e impôr dificuldades também". Sobre as possíveis mudanças táticas por encarar um Santos que não vinha jogando, Dimas disse que nada vai mudar. "A nossa postura tática será a mesma. Temos que fazer que ela prevaleça. Nada mudou por o time do Santos ser o A ou B. Iríamos buscar a vitória contra o principal. Com o time "B", que sentirá o ritmo, podemos controlar a partida. Mas não descarto o valor deles. Jogaremos com a mesma raça e concentração".
Base
Se Dimas mudou o time contra o Avaí para voltar a vencer após seis rodadas, com os três pontos conseguidos da Ressacada, a espinha dorsal do time foi mantida. Dimas muda apenas por necessidade. Embora tenha testado diferentes formações durante os treinos da semana, só Vicente não joga por estar lesionado. Eusébio será deslocado para a lateral-esquerda e Heleno ocupa seu setor no meio campo.
No Santos, Tata será o técnico, e montou uma equipe recheada de jovens jogadores e experientes reservas, como Aranha, Alan Kardec, Diogo, Ibson, Rodrigo Possebon.
Saiba mais
Foco
Embora os jogadores do Ceará admitam alívio por não encarar o time principal do Santos, o relaxamento passará longe. Tudo pela posição delicada do time na tabela, com 35 pontos e beirando o Z-4. "Continua sendo o Santos, e encararemos o jogo como uma guerra. Na nossa situação não podemos relaxar ou achar que já ganhamos", resumiu o atacante Osvaldo, que será reserva
Superstição
O técnico Dimas Filgueiras quer que os bons fluidos da vitória contra o Avaí deem sorte ao time. Para isso, o Vovô jogará de uniforme preto, novidade naquela partida, e o técnico usará o mesmo uniforme
Blábláblá
O Santos não usará seus titulares por estar pensando no Mundial de Clubes, no fim do ano. A decisão revoltou os cruzeirenses, rivais diretos do Ceará na luta contra o rebaixamento. Só que os mineiros também foram beneficiados em situação idêntica. Em junho, pela Série A, o Santos, em meio à disputa da Libertadores, escalou um time reserva contra o próprio Cruzeiro, em Minas Gerais. O time santista empatou no minuto final
VLADIMIR MARQUESREPÓRTER/DN
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