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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

RJ: capital tem quase 75 mil casos de dengue em 2011

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), e o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, apresentaram nesta quarta-feira, no Centro de Operações, o Boletim Semanal da Dengue. Até o dia 10 dezembro, foram notificados 74.232 casos no Rio, sendo 173 entre 4 e 10 deste mês. O número de mortes chega a 51 este ano. O boletim diz ainda que, em 2011, foram eliminados 1,7 milhão de criadores de Aedes aegypti e 2,2 milhões de depósitos com potencial de se tornarem criadouros foram tratados.
Eduardo Paes também anunciou o aumento no número de agentes de Vigilância em Saúde e dos polos de assistência e hidratação, e a compra de novos carros e equipamentos. Serão criados mais dez polos de assistência funcionando 24 horas por dia. Segundo o prefeito, em 2011 o trabalho de combate e prevenção à dengue no Rio resultou em mais de 4,5 milhões de visitas de inspeção.
O boletim vai informar a população também sobre as ações de prevenção que estarão ocorrendo nos bairros da cidade, dias e locais por onde passará o fumacê, e locais dos polos de atendimento. O boletim pode ser acessado no site da secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil.
A dengue
A doença é transmitida pela picada do mosquito hospedeiro infectado, o Aedes aegypti. O vírus passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de cabeça e dor no fundo dos olhos.
A chamada dengue clássica cura-se naturalmente, quando o organismo livra-se do vírus através de anticorpos. A forma hemorrágica, no entanto, requer mais cuidados. Quando o paciente apresenta o quadro hemorrágico existe sangramento da gengiva, das narinas e de órgãos internos, o que ocasiona dores abdominais.
Não existe um tratamento específico para a dengue, mas apenas para os sintomas. Ou seja, antitérmicos auxiliam a controlar a febre e os analgésicos amenizam as dores musculares e de cabeça, por exemplo. Quando há suspeita da doença, todos os medicamentos que sejam feitos à base de ácido acetil salicílico têm de ser evitados.

fonte: Terra

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