janela descendo

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Corte no Orçamento Geral da União chega a R$ 55 bilhões Corte no Orçamento Geral da União chega a R$ 55 bilhões


Segundo o Ministério do Planejamento, redução não atinge programas sociais como PAC e Brasil sem Miséria e áreas de saúde e educação


O governo anunciou nesta quarta-feira, dia 15, que o corte no Orçamento Geral da União de 2012 será R$ 55 bilhões. Desse total, a maior parte, R$ 35 bilhões, virá da redução das despesas discricionárias (não obrigatórias). Com a redução da estimativa das chamadas despesas obrigatórias, serão economizados mais R$ 20,5 bilhões.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o principal objetivo do corte do orçamento é o de impulsionar o crescimento econômico do País e dar sequência a uma expansão mais vigorosa da economia brasileira em 2012 e nos próximos anos. Mantega afirmou que, apesar da desaceleração de países avançados e emergentes, o Brasil tem condições de acelerar o crescimento neste ano. "O orçamento que estamos colocando em execução vai viabilizar o crescimento mais vigoroso da economia brasileira", disse. Mantega afirmou que o objetivo do governo é o de alcançar uma taxa de crescimento de 4,5% em 2012, classificada por ele como "bastante satisfatória para o Brasil". 
Segundo Mantega, haverá também um reforço dos programas sociais, continuidade no programa de consolidação fiscal dos últimos anos, fortalecimento das finanças públicas e redução da dívida pública. "Dívida elevada é sinônimo de fraqueza. Queremos no Brasil ter um orçamento forte e temos de seguir reduzindo nossa dívida", afirmou o ministro.
De acordo com o Ministro do Planejamento, a redução foi realizada levando-se em conta a manutenção integral dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Minha Casa Minha Vida e Brasil sem Miséria, assim como as áreas de saúde e educação. Foram revisadas as projeções de gastos com benefícios previdenciários, assistência social, subsídios e complementações para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

fonte: Revista Época

Nenhum comentário:

Postar um comentário

pág