Nova York, EUA. Passar muito tempo sobre o selim de uma bicicleta pode representar um problema à saúde sexual da mulher, de acordo com estudos recentes.
Os selins têm um formato que naturalmente força o corpo a se apoiar na parte dianteira do assento, podendo comprimir os vasos sanguíneos da região genital. No sexo masculino, a prática aumenta os riscos de disfunções eréteis, algo que foi registrado em policiais que fazem o patrulhamento de bicicleta. Alguns cientistas acreditam que ciclistas do sexo feminino estão sob um risco semelhante de desenvolver problemas.
Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, tentaram determinar se existiam fatores específicos que influenciavam o inchaço e a dormência entre as ciclistas. Na pesquisa, 48 mulheres participaram pedalando um percurso mínimo de 16 km por semana - porém, em condições normais, pedalavam muito mais que o determinado.
A posição do guidom pareceu ter um efeito particular, dizem os especialistas. Mulheres que guiavam bicicletas cujos guidons estavam abaixo dos selins sentiam uma pressão maior na região do tecido mole da genitália, chamada períneo - localizado entre a vagina e o ânus. Além disso, elas tinham uma sensibilidade menor no fundo pélvico.
Assim, os pesquisadores descobriram que, quanto mais baixo o guidom estiver com relação ao selim, mais inclinada para a frente a ciclista fica, forçando-a a colocar a maior parte do peso do corpo sobre o períneo.
Isso acontece especialmente quando a ciclista move o corpo para atingir uma posição mais aerodinâmica. Para evitar o problema, o ideal é optar pela bicicleta de passeio, em que a mulher fica com a coluna reta.
Traduzido por Raquel Sodré.
Os selins têm um formato que naturalmente força o corpo a se apoiar na parte dianteira do assento, podendo comprimir os vasos sanguíneos da região genital. No sexo masculino, a prática aumenta os riscos de disfunções eréteis, algo que foi registrado em policiais que fazem o patrulhamento de bicicleta. Alguns cientistas acreditam que ciclistas do sexo feminino estão sob um risco semelhante de desenvolver problemas.
Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, tentaram determinar se existiam fatores específicos que influenciavam o inchaço e a dormência entre as ciclistas. Na pesquisa, 48 mulheres participaram pedalando um percurso mínimo de 16 km por semana - porém, em condições normais, pedalavam muito mais que o determinado.
A posição do guidom pareceu ter um efeito particular, dizem os especialistas. Mulheres que guiavam bicicletas cujos guidons estavam abaixo dos selins sentiam uma pressão maior na região do tecido mole da genitália, chamada períneo - localizado entre a vagina e o ânus. Além disso, elas tinham uma sensibilidade menor no fundo pélvico.
Assim, os pesquisadores descobriram que, quanto mais baixo o guidom estiver com relação ao selim, mais inclinada para a frente a ciclista fica, forçando-a a colocar a maior parte do peso do corpo sobre o períneo.
Isso acontece especialmente quando a ciclista move o corpo para atingir uma posição mais aerodinâmica. Para evitar o problema, o ideal é optar pela bicicleta de passeio, em que a mulher fica com a coluna reta.
Traduzido por Raquel Sodré.
OTEMPO

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