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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Zagallo de volta à CBF

Rio de Janeiro. O ex-técnico da seleção brasileira, Mário Jorge Lobo Zagallo, 80, foi indicado para assumir a vice-presidência da CBF para a região Sudeste, cargo vago desde que José Maria Marin assumiu o poder no lugar de Ricardo Teixeira, que renunciou há um mês.

A indicação de Zagallo partiu da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). A entidade fluminense é uma das cinco federações estaduais consideradas rebeldes, ao lado das do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, da Bahia e do Paraná.

A ideia do grupo é impedir que Marco Polo Del Nero, 71, presidente da Federação Paulista e aliado de Marin, assuma a vice-presidência do Sudeste. E, numa eventual saída do próprio Marin, herde o controle da CBF, já que seria o vice mais idoso da entidade.
OTEMPO

A confederação tem cinco vices, uma para cada região do país, e o mais velho é considerado o sucessor em caso de vacância na presidência. Foi o que aconteceu com José Maria Marin.

"O presidente da Federação do Rio fez um convite para me indicar à vice-presidente da CBF à região centro-sul e depois vou conversar com ele. Tenho serviços prestados à CBD e CBF há muitos anos e tenho que agradecer minha indicação", afirmou o Velho Lobo ao portal UOL.

Apesar da indicação, não é garantido que Zagallo vá ser o vice-presidente da entidade para a região Sudeste.

O nome do ex-técnico ainda precisa ser aprovado pelas federações que compõem a região. Marco Polo Del Nero é o preferido de seu Estado.

História. Zagallo participou pela última vez da CBF em 2006, quando foi coordenador técnico do então técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, no Mundial de 2006, disputado na Alemanha.
Marin conquista apoio de Romário
Tudo certo.
Crítico contundente de Ricardo Teixeira, o deputado federal e ex-jogador Romário (PSB-RJ) afirmou ontem estar "feliz" com a gestão de José Maria Marin à frente da CBF, em encontro entre ambos, em Brasília. Para o congressista, o novo presidente da entidade que controla o futebol nacional e do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014 não está seguindo o "legado bastante negativo" deixado por Teixeira. Ao comemorar a renúncia do cartola, em março, Romário afirmou que foi exterminado "um câncer do futebol brasileiro". O ex-jogador reforçou, no entanto, a defesa da mudança no estatuto da
CBF, de forma a definir um mandato fixo ao dirigente na entidade.

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