Um adolescente de 14 anos conseguiu esconder por oito meses da Polícia Civil o fato de ter sido o assassino da própria mãe, grávida de sete meses, morta com 13 facadas. O crime aconteceu no dia 25 de setembro de 2011, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e só foi solucionado porque o jovem confessou ter matado a dona de casa Gislene Alves da Silva, 32, e depois tentado ocultar as provas. No início das investigações, o companheiro da vítima, um vigia de 33 anos, era apontado como o principal suspeito da morte da gestante.
"As informações do adolescente sobre o crime eram contraditórias e o álibi dele era muito fraco", afirmou o delegado Luciano Alves dos Santos, da Divisão de Homicídios de Uberlândia.
Um ataque de fúria por ter que cuidar de mais um irmão, já que era responsável pelo caçula de 4 anos, de acordo com testemunhas ouvidas pela polícia, foi a motivação do crime bárbaro. Parentes também informaram que o jovem demonstrava sentir ciúmes e raiva em relação à gravidez da mãe.
Durante uma discussão, Gislane teria desmaiado e o filho mais velho aproveitou para golpear a mãe com uma faca de cozinha. "Ao se sentir mal, ela caiu no chão. Ela tinha problemas de saúde. O filho foi até a cozinha, pegou uma faca e aplicou os golpes na mãe. Tudo, diante dos olhos do irmão mais novo, que ficou em choque", contou o delgado.
sangue-frio. Após o crime, o adolescente trocou de camisa, desaparecendo com a peça suja de sangue. A faca usada para golpear a gestante foi jogada no telhado de uma casa vizinha, sendo encontrada depois pela polícia. O jovem ainda colocou o irmão caçula no banheiro e depois acionou a Polícia Militar, contou o delegado. Ainda segundo Santos, com a chegada dos militares, o garoto informou que a mãe já estava morta quando ele chegou em casa no início da noite.
O adolescente ainda teria orientado o irmão mais novo a dizer que um homem conduzindo uma moto preta tinha matado sua mãe, tentando incriminar o padrasto que era proprietário de um veículo com as mesmas características. No entanto, em um abrigo, para onde foi levado, a criança inocentou o pai.
OTEMPO
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