O lateral-esquerdo Roberto Carlos, que atualmente defende o Anzhi (RUS), teve seis carros bloqueados pela Justiça do Trabalho na última quarta-feira. A RCS Empredimentos, empresa do atleta e do pai Oscar Pereira Silva, responde um processo de execução de sentença trabalhista no valor de R$ 360,3 mil. Uma ex-funcionária da RCS foi a responsável por mover a ação.
Na quarta-feira, a assessoria de imprensa do jogador divulgou uma nota afirmando que “o atleta e empresário faz questão de deixar claro que cumprirá qualquer decisão da Justiça, mas que brigará por uma solução que julgue justa para ambos os lados”. Segundo o comunicado, Roberto Carlos e ex-funcionária estão tentando entrar em acordo. Os advogados das duas partes, inclusive, já se reuniram, mas o encontro não resultou em êxito e nem em fracasso.
Uma decisão judicial do último dia 17 foi a responsável pelo bloqueio dos carros do atleta. A ação calculou a dívida atual e determinou que o valor fosse buscado nas contas da empresa e nos bens de seus proprietários.
Incialmente, a Justiça bloqueou a conta da empresa, de Roberto Carlos e de seu pai. Mas diante de valores muito baixos, enviou na última quarta-feira os dados de três veículos da RCS, dois do pai do jogador e um do próprio atleta ao Renajud – sistema online de restrição judicial de veículos que interliga o Peder Judiciário ao Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
Caso o processo seja levado até o fim, os carros do jogador serão vendidos em um leilão para que a sentença possa ser cumprida. Se, mesmo assim, os valores não chegarem aos R$ 360,3 mil, outros bens do atleta serão confiscados.
BAND
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