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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Presa a mãe acusada de matar filha em Maracanaú


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No começo da noite passada, Zácla Patrícia Moura, 23, foi levada para a Delegacia de Capturas e Polinter pelo delegado Vicente Ferreira, do 29ºDP
FOTO: KIKO SILVA
"Não fiz por mal, não foi de propósito... estou com medo", disse a jovem Zácla Patrícia de Moura Silva, 23, acusada de matar a filha, Gabriela de Moura Carvalho, de 7 anos, na manhã da última segunda-feira. O crime ocorreu na casa de uma tia da menina, no distrito de Pajuçara, em Maracanaú. A menina teria sido esganada pela mãe.

Zácla foi presa preventivamente, no começo da noite de ontem, por determinação do juiz Antônio Jurandy Porto Rosa Júnior, da 1ª Vara Criminal de Maracanaú. O Ministério Público deu parecer favorável ao pedido de prisão da acusada. Ela foi levada à Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), pelo delegado Vicente Ferreira, titular do 29º DP (Pajuçara). Provavelmente, Zácla ficará lá somente até hoje, quando, então, e será encaminhada ao Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa, em Aquiraz.

Hoje, Zácla será ouvida novamente por Vicente Ferreira, a respeito de um novo inquérito que foi instaurado, ontem, acusando-a também de estupro de vulnerável, já que há suspeitas de que ela abusava sexualmente da filha mais nova, de 4 anos.

"A criança contou, de forma inocente o que acontecia. E disse também o que acontecia com a irmã que foi morta. No inquérito, que fiz ontem, citei, inclusive, maus-tratos e a queimadura que ela provocou, com um ferro de engomar, na sobrinha", afirmou Ferreira. Sobre a morte do marido, Zácla afirma que o óbito dele foi de causa natural, mas o delegado entrou em contato com a Polícia do Distrito Federal, pois existe a suspeita de que o homem tenha sido esganado. "Comuniquei a eles o que aconteceu aqui. O crime praticado em Brazlândia, tem que ser investigado pelas autoridades de Brasília", completou.

Os familiares da acusada a mantinham em local desconhecido para que a população, que se mostrava revoltada, não a linchasse. Zácla, contudo, não se declarou arrependida.


fonte DN

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