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sábado, 18 de agosto de 2012

Tribunal russo condena integrantes do Pussy Riot a dois anos de prisão

Moscovo - Um tribunal de Moscovo condenou hoje, sexta-feira, a dois anos de prisão as três integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot, que enfureceram o Kremlin e atraíram as atenções do mundo todo por fazer uma "oração" ridicularizando o presidente Vladimir Putin na principal igreja da Rússia.

A juíza Marina Syrova anunciou sua sentença depois de considerar Maria Alyokhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich culpadas de "vandalismo motivado por ódio religioso" por sua performance do dia 21 de Fevereiro.

"Considerando a natureza e o nível de perigo representado pelo que foi feito, a correcção dos réus só é possível através de uma punição real", afirmou Syrova perante o tribunal lotado.

Ela então atribuiu a cada uma das integrantes dois anos de trabalhos correctivos em uma colónia penal, as condições mais severas possíveis para réus primários do sexo feminino.

     
Manifestações a favor das artistas já foram realizadas na Rússia e outras estão previstas em muitas cidades do exterior, de Paris a Sydney, passando por  Varsóvia ou Nova Iorque. 

             
Após o anúncio da sentença, os Estados Unidos pediram à Rússia que reconsidere a decisão.

   
"Os Estados Unidos estão preocupados tanto com o veredicto, pelas desproporcionais sentenças ditadas por um tribunal de Moscovo no caso contra os membros da banda Pussy Riot, como com seu impacto negativo sobre a liberdade de expressão na Rússia", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, em um comunicado.

            
A União Europeia também condenou a decisão "desproporcional" da justiça russa, segundo um comunicado da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.

No comunicado, Ashton afirmou estar "muito decepcionada com a decisão da justiça russa".

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