No Nordeste, produtos congelados e artigos de higiene e beleza foram os destaques frente à média nacional
São Paulo Acompanhando o aumento da renda no País e a ascensão das classes sociais, os supermercados ampliaram a margem de lucro para níveis recordes em 2011, quando a margem de lucro líquido do varejo de autosserviço atingiu 2,7% sobre o faturamento anual de R$ 227,2 bilhões, aponta o 41º Relatório Anual da revista Supermercado Moderno.
A pesquisa – uma espécie de radiografia do varejo de autosserviço – foi feita com 350 empresas do setor. Ela inclui informações de lojas de vizinhança, supermercados, hipermercados e até atacarejos.
“Historicamente, a margem média gira em torno de 1,9% e nunca chegou perto de 3% sobre a receita, como ocorreu no ano passado”, afirma Valdir Orsetti, responsável pela pesquisa. Em 2009 e 2010, as margens de lucro, descontados os impostos, foram de 1,77% e de 2,05%, respectivamente.
Seções
De acordo com a pesquisa, a seção que mais ampliou a margem de remuneração no ano passado, na comparação com o anterior, foi padaria e confeitaria, seguida pela seção de higiene e beleza e a de bazar. “É possível fazer um pão mais incrementado e cobrar mais”, diz.
Pela primeira vez, a pesquisa revelou as preferências de compras por região. Isto é, quais são as seções por região do País que respondem por uma fatia de vendas superior à média do mercado brasileiro.
Principais produtos
Conforme esse critério, dois destaques são as regiões Centro-Oeste e Nordeste. As vendas de artigos de bazar responderam por 4,5% das vendas lojas localizadas no Centro-Oeste, resultado que superou a média nacional para essa seção, que foi de 3,9%. O resultado dos itens de padaria e confeitaria, com 5,9% das vendas no Centro-Oeste, ante 4,8% da média nacional.
No Nordeste, o destaque foram os produtos congelados e resfriados, que responderam por 9,6% das vendas, ante 7,6% da média nacional; e os artigos de higiene e beleza, com 8,3% das vendas na região, enquanto a média nacional foi de 7,1%.
Já no Sul, houve elevada participação dos itens de mercearia doce, como biscoitos, no Sul, com 8,2%, ante 7,5% da média nacional. Já o grande destaque no Sudeste são os produtos lácteos, com 6,7% das vendas, enquanto a média é de 5,9%. Na região Norte, os hortifrútis detêm 11,5%, ante 8,5% no País.
DN
São Paulo Acompanhando o aumento da renda no País e a ascensão das classes sociais, os supermercados ampliaram a margem de lucro para níveis recordes em 2011, quando a margem de lucro líquido do varejo de autosserviço atingiu 2,7% sobre o faturamento anual de R$ 227,2 bilhões, aponta o 41º Relatório Anual da revista Supermercado Moderno.
A pesquisa – uma espécie de radiografia do varejo de autosserviço – foi feita com 350 empresas do setor. Ela inclui informações de lojas de vizinhança, supermercados, hipermercados e até atacarejos.
“Historicamente, a margem média gira em torno de 1,9% e nunca chegou perto de 3% sobre a receita, como ocorreu no ano passado”, afirma Valdir Orsetti, responsável pela pesquisa. Em 2009 e 2010, as margens de lucro, descontados os impostos, foram de 1,77% e de 2,05%, respectivamente.
Seções
De acordo com a pesquisa, a seção que mais ampliou a margem de remuneração no ano passado, na comparação com o anterior, foi padaria e confeitaria, seguida pela seção de higiene e beleza e a de bazar. “É possível fazer um pão mais incrementado e cobrar mais”, diz.
Pela primeira vez, a pesquisa revelou as preferências de compras por região. Isto é, quais são as seções por região do País que respondem por uma fatia de vendas superior à média do mercado brasileiro.
Principais produtos
Conforme esse critério, dois destaques são as regiões Centro-Oeste e Nordeste. As vendas de artigos de bazar responderam por 4,5% das vendas lojas localizadas no Centro-Oeste, resultado que superou a média nacional para essa seção, que foi de 3,9%. O resultado dos itens de padaria e confeitaria, com 5,9% das vendas no Centro-Oeste, ante 4,8% da média nacional.
No Nordeste, o destaque foram os produtos congelados e resfriados, que responderam por 9,6% das vendas, ante 7,6% da média nacional; e os artigos de higiene e beleza, com 8,3% das vendas na região, enquanto a média nacional foi de 7,1%.
Já no Sul, houve elevada participação dos itens de mercearia doce, como biscoitos, no Sul, com 8,2%, ante 7,5% da média nacional. Já o grande destaque no Sudeste são os produtos lácteos, com 6,7% das vendas, enquanto a média é de 5,9%. Na região Norte, os hortifrútis detêm 11,5%, ante 8,5% no País.
DN
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