No Rio de Janeiro e em São Paulo, chuvas, alagamentos e enchentes devem deixar mais de 200 mortos. Não há estrutura urbana que suporte grandes chuvas sem deixar imensos prejuízos, mas a quantidade de mortos no Brasil é escandalosa. Quem são as vítimas? A maioria, pessoas pobres. Gente que montou casas em áreas de risco. Ocupações irregulares de terrenos, geralmente em encostas e margens de rios e riachos. É a crônica da tragédia que se repete ano a ano. No ano passado foi assim. Ano que vem será assim de novo. Como impedir que isso aconteça? A resposta é óbvia: retirando as famílias das áreas de riscos. Uma ação caríssima e de grande envergadura. Mas há algo a se fazer, previsto nas leis, que os nossos poderes públicos mostram-se incapazes de providenciar. Cotidianamente, essas ocupações irregulares se multiplicam sob os olhos complacentes dos nossos governantes. Então é preciso impedir a ocupação das áreas consideradas de risco. A demagogia irresponsável com conteúdo supostamente social faz exatamente o contrário. Aqui e alhures
Eunício Oliveira, André Figueredo e Antônio Balmahn representantes da bancada de empresários no congresso
Fonte: O Povo Online
É, acho que a vida humana no Brasil não tem mesmo valor para a maioria dos políticos. No meu modo de entender qualquer que seja a medida tomada, complacência as vezes supera a " razão " , ela deve ser encarada e tomada como prioritária quando se trata de resguardar vidas e, é preciso as vezes autoridade pra se dizer "não".
Retirar é eficiente no momento, mas, eficaz é não deixar construir nas áreas de risco, isso é que é o óbvio.
Sapipa
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