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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

UNS FALAM QUE O PROGRAMA É RUIM E POLITIQUEIRO, OUTROS...

Mais de um milhão de reais é injetado, todos os meses, na economia local pelos beneficiários do Programa Bolsa Família Crateús. Não há dúvidas sobre o crescimento do comércio deste Município. É notório o aumento no trânsito e no número de pessoas nos estabelecimentos comerciais da cidade, especialmente nos 15 primeiros dias do mês. Cada vez mais veículos, motocicletas e pedestres circulam pelas ruas Dr. Moreira da Rocha e D. Pedro II, as principais vias do comércio local, movimentando e aquecendo o setor comercial e prestação de serviços. Uma das causas dessa realidade, crescente nos últimos anos, é o dinheiro oriundo do Programa Bolsa Família (PBF), que chega todos os meses às mãos dos beneficiários, incrementando a economia local.
Aqui, mensalmente, o Programa desembolsa em média R$ 1.056.000,00 para 16.239 famílias, de acordo com dados da coordenação local do Programa. “O setor comercial é diretamente beneficiado, pois uma quantia enorme como essa, todos os meses injetada na economia por parte dessas pessoas pobres, que fazem parte do perfil do Programa, faz a diferença”, diz Antônio José Marques, gestor do PBF no Município.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade, Wagner Claudino Sales, confirma a diferença positiva que o recurso gera na economia local. “Aquece bastante o comércio, porque as pessoas compram mais, ao receberem o pagamento têm mais poder de compra”, afirma. Diz ainda que percebe, inclusive, mudança nos hábitos alimentares dessas famílias.
A rotina das lojas de móveis também mudou o comércio do Município. “Vendemos bem, melhora muito o comércio da cidade”, relata Dorotéia Marques, da loja Império dos Colchões, que comercializa móveis, colchões e eletrodomésticos.
Apesar dos baixos valores do programa, por família, a quantia é relevante para os beneficiados, que varia de acordo a renda média familiar, sendo o teto de R$ 200,00. “Sou pobre e com os R$ 130,00 que recebo faço tanta coisa”, relata a faxineira Rosineide de Almeida, mãe de oito filhos, todos de menor idade.


fonte: Diário do Nordeste - 21.02.2011

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