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sexta-feira, 8 de abril de 2011

QUE TAL CUIDAR COM SERIEDADE A SEGURANÇA DA PRESIDENTA ?

Presidência admite que falhou ao permitir carona no avião de Dilma 07 Abr 2011 . 18:03 h . Agência Estado . portal@d24am.com O Estadão revelou hoje que Amanda Patriarca foi infiltrada de última hora nos voos de ida e volta para Natal pelo comandante do avião presidencial, coronel Geraldo Corrêa de Lyra Júnior. Brasília, 07 (AE) - A Presidência da República admitiu hoje que falhou na permissão da carona clandestina da professora de Educação Física Amanda Patriarca no avião presidencial que levou Dilma Rousseff para passear em Natal (RN) no carnaval. "Houve um equívoco no processo de autorização de viagem da passageira em questão, que não fazia parte da comitiva da Presidenta da República", afirmou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em nota divulgada a pedido da própria Dilma O Estadão revelou hoje que Amanda Patriarca foi infiltrada de última hora nos voos de ida e volta para Natal pelo comandante do avião presidencial, coronel Geraldo Corrêa de Lyra Júnior, sem a ciência da presidente. A presença da professora no avião abriu uma crise no GSI, órgão responsável pela segurança de Dilma Rousseff. Sem a comprovação documental de que alguma autoridade avalizou o embarque da passageira, o Palácio do Planalto decidiu divulgar uma nota em que admite o erro, e afirma que, apesar disso, a segurança da presidente não foi afetada. "Todos os passageiros do voo em questão foram previamente identificados e submetidos aos procedimentos usuais de segurança", disse a nota. Ao preparar o comunicado, a preocupação do governo foi demonstrar que a proteção de Dilma Rousseff não tem falhas. Internamente, a atitude do coronel Geraldo Lyra Júnior foi considerada um abuso e uma ousadia ao rigor militar e à segurança da presidente. A revelação do caso pelo jornal fez o Palácio do Planalto mudar de postura de um dia para o outro. A nota divulgada pelo GSI contrariou comunicado da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto enviada ao Estadão na quarta-feira. O Palácio havia dito que não poderia comentar a presença clandestina de Amanda Patriarca no voo porque listas de passageiros de voos presidenciais "não são passíveis de divulgação, total ou parcial". Na manhã de hoje, o Planalto montou uma versão às pressas para minimizar a quebra de segurança. De acordo com assessores da Presidência, a ordem autorizando a viagem de Amanda teria sido "dada de boca", contra a tradição do GSI, pelo chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo. Pelas regras habituais, o coronel Geraldo Lyra deveria ter feito um pedido por escrito, uma espécie de memorando, ao gabinete da Presidência para que fosse avaliada a autorização oficial da presença de Amanda no voo presidencial, já que, neste tipo de viagem, apenas Dilma tem a prerrogativa de convidar passageiros Como isso não ocorreu, a alternativa foi usar a palavra "equívoco" para justificar o ocorrido. A professora é irmã de Angélica Patriarca, uma das nove comissárias de bordo do avião presidencial selecionadas recentemente pela Força Aérea Brasileira (FAB). Ao Grupo Estado, na quarta-feira, Amanda contou que o coronel Geraldo de Lyra é "amigo" de sua família. Um dia antes do embarque, segundo ela, foi avisada de que poderia pegar carona na aeronave da Presidência da República. Todos ficaram em Natal a passeio entre 4 e 8 de março.

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