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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Câmara Federal aprovou por 410 votos a 63 e 1 abstenção, o texto-base da última versão do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o projeto de lei do novo Código Florestal



Para surpresa geral e irrestrita, o Plenário da Câmara Federal aprovou por 410 votos a 63 e 1 abstenção, o texto-base da última versão do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o projeto de lei do novo Código Florestal (PL 1876/99), apresentada no último dia 11. Veja aqui como os deputados votaram.
Diagnóstico
O deputado estadual Luiz Eduardo Cheida, também presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Paraná, assim definiu a mudança do Código Florestal Brasileiro: “é o resultado da união do pequeno produtor mal informado com o latifundiário mal-intencionado”.
Prognóstico
Ainda pelas lentes de Cheida: “mudar o Código é triunfo de quem quer vender agrotóxico, trator, semente transgênica e insumo. Nem passa perto do que precisa a agricultura”.
Não vamos exagerar
A senadora Kátia Abreu, do DEM de Tocantins, conseguiu irritar os tuiteiros na última noite, após a aprovação do PL 1.876/99, quando disse que o novo código não é mais uma lei biônica. Antes tinha os selos das ONGs e agora tem o selo do povo, da sociedade. Como diz macaco Simão, da Folha de S.Paulo, o Brasil é o país da piada pronta.
Dois momentos
A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, acompanhou de dentro do Plenário a votação das alterações do Código com cara de poucos amigos. Já a senadora ruralista Kátia Abreu se portava como uma verdadeira “pop star”, distribuindo sorriso e tchauzinho. Foto de Fábio Rodrigues Pozzehom/ABr.
Tudo certo
Em outro momento, Kátia Abreu manteve um papo ao pé do ouvido com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. O que será que eles falavam?  Foto de Fábio Rodrigues Pozzehom/ABr.
Declaração de voto
O deputado federal Dr. Rosinha, do PT, fez questão de tuitar depois da votação do novo Código Florestal Brasileiro, na noite desta terça-feira (24) na Câmara, que votou contra o projeto e espera que “o Senado corrija o projeto, retirando os itens destrutivos ao meio ambiente”.
Tiro no pé
Já o jornalista André Trigueiro, da GloboNews, mostrou-se bem decepcionado com o resultado da votação do Código. E sentenciou: “Com menos floresta, vai ficar difícil aumentar produtividade...”
Porteira arrombada
O deputado Paulo Piau, do PMDB de Minas Gerais, achou pouca a mudança no Código e apresentou a emenda 164, que libera plantações e pastos feitos em Área de Preservação Permanente (APP) até 22 de julho de 2008 e também dá aos Estados a possibilidade de legislarem sobre limites de áreas de preservação.
Insensíveis
O jornalista de ONGs ambientais e corintiano Luiz Soares também não escondeu a sua desaprovação com a votação do Código Florestal, e lembrou, no seu microblog, que “estamos na Semana da Mata Atlântica, as vésperas do Dia do Meio Ambiente, no Ano Internacional das Florestas, e fazem isso”.
Puxão de orelha
O ex-presidente Lula em almoço com os 15 senadores do Partido dos Trabalhadores, nesta terça-feira (24), em Brasília, pediu união da bancada para defender o governo e barras iniciativas da oposição de pedir CPI, numa clara referência às investidas contra o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci.

Equação difícil

O secretário de Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul, o socialista Beto Albuquerque, colocou um “abacaxi” nas mãos do secretário de Turismo do governo Alckmin: ele quer que o PSB paulista vá buscar na Justiça o mandado do deputado federal Gabriel Chalita, que mudou-se para o PMDB. Chalita tem uma relação muito próxima ao governador de São Paulo.



ESG.




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