Depois de uma semana de protestos que mobilizaram toda a população do Rio de Janeiro, o movimento dos bombeiros por melhores salários conseguiu que os 439 presos políticos fossem libertados no último sábado (11). Eles foram encarcerados depois de ocuparem o quartél central da corporação e resistirem à violenta invasão do BOPE para expulsá-los do local. Uma mulher grávida, esposa de um bombeiro, teria abortado durante a confusão. Na ocasião, o gerente estadual Sérgio Cabral criminalizou o movimento em uma declaração ao monopólio dos meios de comunicação.
Dias antes da libertação, a greve foi ampliada aos profissionais da educação, que também decidiram paralisar suas atividades. Em passeata pelo Centro da cidade, os professores saudaram os bombeiros em um grande encontro das duas categorias nas escadarias da Assembléia Legislativa.
Para que os bombeiros presos fossem libertados, manifestantes acamparam na porta da Alerj durante dias. O trabalho coletivo e as doações de quem passava pelo local garantiram a alimentação dos acampados. Um abaixo assinado feito pelos bombeiros mostrava o massivo apoio da população ao movimento. Com o protesto permanente, a semana no local foi marcada por emocionantes depoimentos dos parentes dos presos políticos.
Depois da libertação dos 439 presos políticos começou uma nova batalha, desta vez, pela anistia irrestrita aos profissionais encarcerados por ordem de Sérgio Cabral. No último domingo (12), uma grande manifestação de bombeiros, professores e outras categorias reuniu 50 mil pessoas na orla de Copacabana. Em uma longa negociação na noite de ontém (14), o gerenciamento estadual não deu garantias de anistia aos presos e ainda ofereceu aos bombeiros um irrisório aumento de 5,5%. O reajuste representaria um acréscimo de apenas 50 reais nos salários dos soldados. Revoltados, os líderes do movimento prometeram tomar novamente as ruas da cidade até que o gerenciamento estadual abra mão de sua indiferença e negocie dignamente com a categoria
Dias antes da libertação, a greve foi ampliada aos profissionais da educação, que também decidiram paralisar suas atividades. Em passeata pelo Centro da cidade, os professores saudaram os bombeiros em um grande encontro das duas categorias nas escadarias da Assembléia Legislativa.
Para que os bombeiros presos fossem libertados, manifestantes acamparam na porta da Alerj durante dias. O trabalho coletivo e as doações de quem passava pelo local garantiram a alimentação dos acampados. Um abaixo assinado feito pelos bombeiros mostrava o massivo apoio da população ao movimento. Com o protesto permanente, a semana no local foi marcada por emocionantes depoimentos dos parentes dos presos políticos.
Depois da libertação dos 439 presos políticos começou uma nova batalha, desta vez, pela anistia irrestrita aos profissionais encarcerados por ordem de Sérgio Cabral. No último domingo (12), uma grande manifestação de bombeiros, professores e outras categorias reuniu 50 mil pessoas na orla de Copacabana. Em uma longa negociação na noite de ontém (14), o gerenciamento estadual não deu garantias de anistia aos presos e ainda ofereceu aos bombeiros um irrisório aumento de 5,5%. O reajuste representaria um acréscimo de apenas 50 reais nos salários dos soldados. Revoltados, os líderes do movimento prometeram tomar novamente as ruas da cidade até que o gerenciamento estadual abra mão de sua indiferença e negocie dignamente com a categoria
Fonte: Nova Democracia
ESG.
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