Segundo um novo estudo, uma dieta saudável não é apenas boa para o seu corpo: faz bem também para o cérebro, e pode ajudar a afastar mal de Alzheimer.
No entanto, os pesquisadores observam que mudanças na dieta podem não ajudar a proteger a saúde mental daqueles que já estão enfrentando problemas com a memória.
O estudo mediu os níveis de biomarcadores (como a insulina, colesterol, glicemia) associados à doença de Alzheimer, incluindo certas proteínas encontradas no fluido espinhal.
Ao longo do estudo de quatro semanas, os participantes saudáveis que consumiram uma dieta rica em gorduras saturadas e alimentos que rapidamente aumentam o nível de açúcar no sangue apresentaram mudanças nos níveis destes biomarcadores.
Segundo os pesquisadores, isso poderia indicar um detrimento para a saúde do cérebro. Em contraste, aqueles que seguiram uma dieta saudável tiveram exatamente o efeito oposto sobre estes biomarcadores.
“A dieta pode ser um poderoso fator ambiental que modula o risco do mal de Alzheimer”, afirmam os pesquisadores.
Os participantes que haviam tido problemas leves de memória apresentaram resultados diversos e não se pode tirar conclusões seguras do experimento. De acordo com os cientistas, isso sugere que intervenções dietéticas são menos eficazes quando o comprometimento cognitivo já tiver começado.
Os resultados são preliminares e mais estudos são necessários para confirmar as descobertas. Até agora, os pesquisadores não têm provas suficientes para dizer que mudanças na dieta – ou qualquer outro fator comportamental – possa prevenir a doença.
Mais trabalhos adicionais também são necessários para identificar quais biomarcadores especificamente influenciam as chances de desenvolver mal de Alzheimer.
Estudos anteriores já haviam sugerido uma ligação entre dieta e capacidade cognitiva. Por exemplo, diversas pesquisas têm encontrado uma associação entre obesidade e risco aumentado de demência.
ESG
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