Uma briga entre duas famílias de Pentecoste, a 103 quilômetros de Fortaleza, resultou na morte de mais uma pessoa na manhã de ontem, 22. Em dois meses, seis pessoas foram assassinadas, cinco delas no município e uma em Fortaleza. Além das mortes, três sofreram atentado. Segundo a Polícia, todas as mortes estão relacionadas às desavenças entre as famílias Cunha e Brasileiro. Segundo a Polícia, a guerra contra a vida não deve parar.
A última vítima da disputa foi o agricultor Francisco Valdeci da Silva Brasileiro, 33 anos. Ele foi executado ontem com 16 tiros dentro de casa. A mulher, a irmã e até uma criança, que provavelmente seja filha de Valdeci, presenciaram o crime. Conforme o titular da Delegacia Municipal de Pentecoste, Breno Fontenele, Valdeci Brasileiro, sofreu um atentado em junho deste ano, quando sobreviveu a oito tiros. Segundo relato de parentes da vítima, três homens desconhecidos usando fardas da PM foram os autores do crime.
Durante esse fim de semana, duas pessoas sofreram atentado. Na sexta, Antônio Jorge da Silva, sobrinho de Valdeci, escapou de levar sete tiros. No domingo, Liomar dos Santos Cunha, sobrinho de Moacir Carlota Cunha, assassinado mês passado, sofreu um atentado e foi atingido por sete tiros, mas sobreviveu.
O policial do Destacamento da PM de Pentecoste, Enildon Alves, informou que a morte de Valdeci foi um revide ao atentado contra Liomar. E assim, segundo o PM, é difícil a Polícia conter as vinganças entre as famílias. “É uma guerra decretada há tempos”.
O delegado Breno Fontenele relatou que a briga entre as famílias começou com a morte de um dos Cunhas ano passado. “Daí começaram os atentados. E a rixa não deve parar por aqui”. Até o momento, segundo o delegado Fontenele, o que há de mais concreto nas investigações sobre a causa da disputa é a primeira morte que atinge os cunhas.
Para Fontenele, a falta de informações concretas dificultam o trabalho. “Precisamos angariar provas para apontarmos os verdadeiros autores dos atentados e assim combater a violência na cidade. Sabemos que os mandantes são integrantes das famílias, mas não temos nomes.
fonte: O POVO
ESG
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