Ministério da Saúde destina R$ 550 milhões para todo o Brasil com o objetivo de reduzir o tempo de espera
Em uma nova tentativa de reduzir as intermináveis filas e, consequentemente, o longo tempo de espera pelas cirurgias eletivas dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde (MS) vai injetar recursos nos Estados e municípios brasileiros.A iniciativa do Governo visa aumentar o número desses procedimentos cirúrgicos até o fim de 2012. São R$ 550 milhões para todo o País. Os recursos serão aplicados nas especialidades de maior demanda e naquelas escolhidas pelos gestores locais, conforme a realidade de sua região.O Ceará receberá um adicional de R$ 29,5 milhões, que serão aplicados em suas maiores demandas que, atualmente, são cirurgias de tireoide, hérnia, cataratas e ortopedia. No entanto, essa aplicação ainda será discutida e aprovada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB-CE), formada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e secretarias municipais de saúde. Os gestores discutirão o emprego dos recursos e quais tipos serão priorizados.A procura por cirurgias eletivas no Ceará é grande, no entanto, Estado e município não sabem precisar quantos são os usuários do SUS que estão na fila de espera.A assessoria de comunicação da Sesa informou, por meio de nota, que, a partir de 2008, com a implantação do programa "Vida Nova", conseguiu-se avançar nesse tipo de atendimento. Segundo a mesma, neste ano, havia 22.360 pessoas em todo o Estado aguardando cirurgias, algumas das quais desde o ano 2000. Contabilizadas desde o surgimento do "Vida Nova", de abril de 2008 a março de 2011, foram realizadas 79.695 cirurgias. O valor total investido foi R$ 45.847.288,45.A distribuição dos recursos prevê a utilização de R$ 350 milhões destinados às cirurgias eletivas prioritárias, sendo R$ 200 milhões para realização de cirurgia de catarata e R$ 150 milhões para tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas e nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo-se retirada de amígdalas.Outros R$ 150 milhões atenderão às demandas apresentadas pelos gestores estaduais, conforme a realidade de cada uma das regiões.Os R$ 50 milhões restantes são para ampliar o acesso às cirurgias de cataratas nos municípios com população em situação de extrema pobreza.Procura84 operações compõem a política de cirurgia eletiva. As mais solicitadas são adenóide, catarata, próstata, hérnia, mioma, períneo, útero e varizes.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1051813
ESG
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