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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Lotação X Transportes Coletivos

Por Sapipa 
 
Na verdade, falar bem sobre a qualidade da empresa de ônibus que atende a cidade de Pentecoste é inevitável. No município todos os funcionários, internos e externos, são competentes e seguem rigorosamente a risca as determinações da "holding". O mesmo conceito digo das topics. Ambas realizam trabalhos sempre na expectativa de prestar um bom serviço a comunidade.
Como todos sabem, ambas trabalham em regime de horários fixos, ou seja, seus horários e rotas já são pré-estabelecidas.
Escuto sempre e já faz um bom tempo, que os horários e seus respectivos itinerários , que não poderiam ser diferentes,  não atendem e nem poderiam, as necessidades da população da cidade de Pentecoste, que vem crescendo em todos os segmentos da sociedade.
 
 
 
Quem supre esse espaço vazio de horários e itinerários, e de forma bastante eficiente, são as chamadas lotações (automóveis de 5 passageiros) que na cidade já calcula-se quase uma centena.
É do conhecimento geral, como as lotações são tratadas pelos órgãos fiscalizadores, não podem trabalhar, há quem diga que são até perseguidos sistematicamente, fato que prejudica sensivelmente os usuários e os motoristas que, são trabalhadores, e, trabalham por ser uma das poucas opções, já que na maioria das cidades do Nordeste, como sabem Pentecoste é uma delas, a oferta de emprego é insuficiente para atender os compromissos do bom número de pais de família da cidade.
Entendo que existem leis e regulamento no governo e, quem não está de acordo deve sofrer penalidades legais. Porem, as "lotações" não são legalizadas por não existir meios, inclusive não entendo porque, se você sabe me diga, e, se fossem legalizadas e regulamentadas todos ganhavam. Vejo no atual governo Federal inúmeros programas no sentido de regularizar determinados negócios, cito como exemplo, os ambulantes, que tudo indica vem avançando positivamente.
Que tal as autoridades competentes pensarem com carinho em regulamentar as lotações . Afinal, digo como um pequeno exemplo, depender de horários/itinerários fixos de "coletivos" para compromissos médicos para os enfermos, aposentados, beneficiários, pequenos comerciantes e povão de baixíssima renda, é até uma covardia.

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