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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Senado proíbe bisfenol "A" em mamadeiras

BRASÍLIA. A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou ontem projeto que proíbe a venda de mamadeiras e chupetas que contenham a substância bisfenol A (BPA) no país. Os Estados Unidos e a Europa já baniram a substância da composição desses materiais destinados a bebês e crianças. A decisão foi terminativa na comissão e, se não receber recurso em cinco dias, não precisa passar pelo plenário do Senado, seguindo para a Câmara.

Estudos científicos recentes apontam que o BPA oferece riscos à saúde e poderia provocar problemas hormonais. O aditivo para plásticos está presente em produtos feitos com policarbonato, como mamadeiras e copos infantis. Também é usado em latas de refrigerante e de alimentos, como molhos de tomate.


Em setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da venda e fabricação de mamadeiras que contenham bisfenol. A indústria recebeu um prazo de adaptação até o fim deste mês.


Relator do projeto, senador Paulo Davim (PV-RN), que é médico, disse que essa substância é cancerígena e pode causar alterações hormonais e desregular a tireoide. A grande preocupação é com o efeito sobre hormônios sexuais. Miguel Bahiense, da Plastivida, instituto que representa a indústria do plástico, e Fabiana Dupont, do site Tao do Consumo, que milita pelo veto ao BPA, afirmam que as chupetas não contêm a substância. Davim alega que incluiu os bicos no projeto porque o suporte deles pode conter a substância.

OTEMPO

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