O Estado tem a segunda melhor frequência de alunos no ensino fundamental do País, um total de 93,4%
Brasília O Ceará tem 62,61% dos seus professores com nível superior. Esse universo representa 58.218 docentes do total dos 92.981 existentes. O índice é o segundo maior do Nordeste, só perdendo para Sergipe, que tem um índice de 64,56%. O percentual cearense é superior ao da região Nordeste que ficou com 46,6%. Do total de 627.721 profissionais da educação da região somente 292.910 passaram pela universidade.
Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), através do "Comunicado 129 - A presença do Estado no Brasil".
No Brasil são 2,1 milhões de docentes, destes, 1,3 milhão, ou 63,6%, têm nível superior. Na maioria dos estados, porém, o número de docentes com formação superior não chega a 40% do total. Estão nessa situação: Roraima, Maranhão e Bahia. Apenas em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal essa proporção ultrapassa os 80%. De acordo com a pesquisa, um dos fatores que causam a baixa qualificação são os baixos salários pagos em média aos docentes da educação pública.
No Ceará, um professor de nível médio recebe R$ 1.312,85. O piso do professor cearense é o quinto pior do País, segundo levantamento realizado em julho de 2011 pelo Sindicato Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais do Ceará (Apeoc).
No Estado, os docentes do Ensino Médio com formação superior, correspondem a 13.679, enquanto que, os dos Ensino Fundamental são 41.528.
O ensino superior no Brasil é dominado pelas instituições privadas, de acordo com a pesquisa do Ipea. Essa afirmação, pode ser notada no Ceará, onde existem 52 estabelecimentos de nível superior e apenas cinco são públicos.
Não correspondem
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Seduc), os números divulgados pelo Ipea não correspondem às estatísticas do Estado.
São 13.507 professores na rede estadual, sendo que somente 132 não tem graduação. Eles representam aqueles professores com ensino normal e que hoje estão lotados em atividades burocráticas, de acordo com a assessoria da Seduc.
Ainda, segundo a assessoria, 9.287 professores têm pós-graduação, com no mínimo uma especialização no currículo.
O estudo mostrou, ainda, que a taxa de frequência permanente no ensino fundamental é maior em Mato Grosso do Sul (94,4%), no Ceará (93,5%) e em São Paulo (93,4%) e mais baixa no Pará (87,2%), Sergipe (87,3%) e em Pernambuco (87,6%).
Com relação ao Bolsa Família, a Região Nordeste recebeu 51,1% dos benefícios em dezembro de 2011. A Bahia foi o estado que mais ganhou recursos - 1,753 milhão de benefícios, 543 mil a mais que São Paulo, segunda unidade da Federação mais favorecida. O Ceará é o quinto estado do país em benefícios 1.077 milhão.
Brasília O Ceará tem 62,61% dos seus professores com nível superior. Esse universo representa 58.218 docentes do total dos 92.981 existentes. O índice é o segundo maior do Nordeste, só perdendo para Sergipe, que tem um índice de 64,56%. O percentual cearense é superior ao da região Nordeste que ficou com 46,6%. Do total de 627.721 profissionais da educação da região somente 292.910 passaram pela universidade.
Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), através do "Comunicado 129 - A presença do Estado no Brasil".
No Brasil são 2,1 milhões de docentes, destes, 1,3 milhão, ou 63,6%, têm nível superior. Na maioria dos estados, porém, o número de docentes com formação superior não chega a 40% do total. Estão nessa situação: Roraima, Maranhão e Bahia. Apenas em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal essa proporção ultrapassa os 80%. De acordo com a pesquisa, um dos fatores que causam a baixa qualificação são os baixos salários pagos em média aos docentes da educação pública.
No Ceará, um professor de nível médio recebe R$ 1.312,85. O piso do professor cearense é o quinto pior do País, segundo levantamento realizado em julho de 2011 pelo Sindicato Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais do Ceará (Apeoc).
No Estado, os docentes do Ensino Médio com formação superior, correspondem a 13.679, enquanto que, os dos Ensino Fundamental são 41.528.
O ensino superior no Brasil é dominado pelas instituições privadas, de acordo com a pesquisa do Ipea. Essa afirmação, pode ser notada no Ceará, onde existem 52 estabelecimentos de nível superior e apenas cinco são públicos.
Não correspondem
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Seduc), os números divulgados pelo Ipea não correspondem às estatísticas do Estado.
São 13.507 professores na rede estadual, sendo que somente 132 não tem graduação. Eles representam aqueles professores com ensino normal e que hoje estão lotados em atividades burocráticas, de acordo com a assessoria da Seduc.
Ainda, segundo a assessoria, 9.287 professores têm pós-graduação, com no mínimo uma especialização no currículo.
O estudo mostrou, ainda, que a taxa de frequência permanente no ensino fundamental é maior em Mato Grosso do Sul (94,4%), no Ceará (93,5%) e em São Paulo (93,4%) e mais baixa no Pará (87,2%), Sergipe (87,3%) e em Pernambuco (87,6%).
Com relação ao Bolsa Família, a Região Nordeste recebeu 51,1% dos benefícios em dezembro de 2011. A Bahia foi o estado que mais ganhou recursos - 1,753 milhão de benefícios, 543 mil a mais que São Paulo, segunda unidade da Federação mais favorecida. O Ceará é o quinto estado do país em benefícios 1.077 milhão.
fonte: DN
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