A uma semana de terminar o prazo estipulado pela Executiva Nacional do PT para a definição de quem será o candidato da sigla nas eleições municipais de Fortaleza deste ano, o clima é de incertezas dentro do partido.
De um lado, membros do PT local acreditam que o debate acerca da escolha do prefeiturável deve se prolongar e que a tendência é de mais diálogo. Fontes ligadas à sigla afirmam que nenhuma reunião foi realizada desde o Réveillon e que nenhum encontro está confirmado para esta semana.
O silêncio do secretário de Articulação Política da Prefeitura, Waldemir Catanho (PT), – nome favorito da prefeita Luizianne Lins (PT) para a disputa – também pode ser um dos motivos para que a definição seja protelada. Segundo informações de bastidores, Catanho não tem dado nenhum sinal de que deseja encabeçar a chapa pela legenda.
Além do nome dele, o PT também avalia a possibilidade das candidaturas de Artur Bruno (deputado federal), Elmano Freitas (secretário municipal de Educação), Acrísio Sena (presidente da Câmara Municipal de Fortaleza), Guilherme Sampaio (vereador de Fortaleza) e Camilo Santana (secretário estadual de Cidades).
Por outro lado, mesmo que ainda sob incertezas, o presidente do PT de Fortaleza, Raimundo Ângelo, diz que o partido vai trabalhar duro durante essa semana para cumprir a orientação da Executiva Nacional. De acordo com ele, o processo de escolha do nome petista já vem ocorrendo há mais dois meses.
Adiamento
Se for anunciado no prazo estipulado pela Executiva Nacional da sigla, o nome do candidato, no entanto, não será conhecido no Ciclo de Debates sobre Fortaleza, conforme indicado pela sigla.
Isso porque o evento, no qual o nome seria divulgado, foi adiado pela direção municipal do partido. Ângelo informou que o encontro, apesar de ainda não ter data definida – ocorrerá ainda no mês de janeiro. “Em virtude de vários de nossos parlamentares ainda estarem em recesso, resolvemos marcar uma nova data”, explicou.
Ele também reafirmou que o PT de Fortaleza vai procurar todos os partidos da base aliada para tratar do nome petista e da manutenção da aliança entre as siglas. Entre eles, o PSB do governador Cid Gomes, que preside o partido no Ceará.
Questionado se a procura ocorreria ainda nesta semana, o presidente afirmou que “ainda não se tem nada certo”.
(O POVO)Via Blog do Eliomar
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