O exagero no açúcer pode causa tanto mal quanto abuso de álcool e de cigarro. Isso é o que alerta um estudo publicado na revista Natue nessa quarta (1º). De acordo com a publicação, o consumo de sacarose e frutose triplicou no mundo nas últimas cinco décadas. Essa é a posta para entender o aparecimento de doenças crônicas não-contagiosas como diabetes, câncer e cardiopatias.
A Organização das Nações Unidas declarou, em setembro de 2011, que pela primeira vez na história as enfermidades crônicas não-transmissíveis posseum custo maior para a saúde pública do planeta que as doenças infecciosas. Males dessa natureza já são responsáveis pela morte de 35 milhões de pessoas a cada ano. Do total de casos, 80% ocorre em nações pobres, onde o refrigerante pode ser mais barato do que água ou leite.
É comum que haja controle sobre o álcool e o tabaco, mas dificilmente o governo regula a alimentação. Os cientistas Robert Lustig, Laura Schmidt e Claire Brindis defendem que os governos aumentem os impostos de produtos industrializados com açúcar – como sucos, refrigerantes, achocolatados e cereais. Outra ação sugerida pelos pesquisadores é a limitação de vendas no horário escolar e no ambiente de trabalhos destes produtos.
Segundo os autores, Estados Unidos e Europa identificam o sal e a gordura como grandes vilões na dieta, mas se esquecem de prestar atenção no açúcar. Atualmente o mundo tem 30% mais de obesos do que subnutridos.
Otempo
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