Depois de mais de 40 anos de trabalho e de dar "um passo de cada vez", José Airton Ponte (Boris) conseguiu consolidar uma marca na capital cearense, a das óticas que levam seu nome
De vendedor ambulante a empresário de sucesso. Quando começou a vender “água de quartinha” na estação de Sobral, o menino José Airton Ponte (Boris), de apenas 10 anos, nem poderia imaginar que hoje estaria à frente de um negócio de quase 40 anos e com 78 lojas no estado do Ceará. No começo de sua vida de trabalho, ele tinha poucos recursos, mas a vontade de trabalhar e de “dar voos mais altos” o faziam sonhar.
O codinome Boris, que José Airton carrega desde criança, veio meio por acaso, em função de um apelido que o pai, bom jogador em peladas, conseguiu. O nome, que hoje é uma das marcas mais respeitadas no Ceará, foi usado pelo empresário desde o primeiro óculos esporte que ele vendeu nas ruas de Fortaleza, aos 15 anos.
“Boris, o rei dos óculos esportes” era um ambulante que durante nove anos vendeu seus produtos pelas ruas do centro de Fortaleza. Em 1973, a custa de muito trabalho e de economia, veio a realização de um sonho. Boris abriu sua primeira ótica “na galeria Brandão, número 2”, como canta a marchinha que faz sucesso há 35 anos. Famoso também é o jingle “Cadê Cacá?”, que, pela sonoridade que lembra as marchinhas de carnaval, agrada aos ouvidos até de quem nunca ouviu falar na novela Dancin’ Days, que fez sucesso em 1979.
Dando um passo de cada vez e sempre considerando o cliente um rei e “para ele todas as honras”, as Óticas Boris conseguiram se estabelecer. O segredo do sucesso, Boris sabe de cor: “ser especialista em óculos de grau”.
Durante a entrevista, que aconteceu na casa de Boris durante uma manhã sob o olhar atento da esposa, dona Fátima, o empresário falou sobre o ramo de óticas no Ceará e sobre a concorrência muitas vezes acirrada. Ele destacou ainda a disputa desleal com os ambulantes, que, segundo ele, precisam existir, mas em uma quantidade menor.
Homem de fé, ele diz que não estaria mais vivo se não acreditasse tanto em Deus. Ele conta que, todas as vezes em que fica triste, lembra de tudo o que já passou e de como ele conseguiu superar as dificuldades com esforço.
Saudosista, lembra com carinho dos tempos em que começou sua vida profissional e se mostra grato a todos que o ajudaram.
Veja entrevista com o empresário: http://economianordeste.opovo.com.br/app/principal/entrevistas/2012/01/09/entrevistas_interna,4549/boris-especilista-em-vender.shtml
Por José Airton Pontes
De vendedor ambulante a empresário de sucesso. Quando começou a vender “água de quartinha” na estação de Sobral, o menino José Airton Ponte (Boris), de apenas 10 anos, nem poderia imaginar que hoje estaria à frente de um negócio de quase 40 anos e com 78 lojas no estado do Ceará. No começo de sua vida de trabalho, ele tinha poucos recursos, mas a vontade de trabalhar e de “dar voos mais altos” o faziam sonhar.
O codinome Boris, que José Airton carrega desde criança, veio meio por acaso, em função de um apelido que o pai, bom jogador em peladas, conseguiu. O nome, que hoje é uma das marcas mais respeitadas no Ceará, foi usado pelo empresário desde o primeiro óculos esporte que ele vendeu nas ruas de Fortaleza, aos 15 anos.
“Boris, o rei dos óculos esportes” era um ambulante que durante nove anos vendeu seus produtos pelas ruas do centro de Fortaleza. Em 1973, a custa de muito trabalho e de economia, veio a realização de um sonho. Boris abriu sua primeira ótica “na galeria Brandão, número 2”, como canta a marchinha que faz sucesso há 35 anos. Famoso também é o jingle “Cadê Cacá?”, que, pela sonoridade que lembra as marchinhas de carnaval, agrada aos ouvidos até de quem nunca ouviu falar na novela Dancin’ Days, que fez sucesso em 1979.
Dando um passo de cada vez e sempre considerando o cliente um rei e “para ele todas as honras”, as Óticas Boris conseguiram se estabelecer. O segredo do sucesso, Boris sabe de cor: “ser especialista em óculos de grau”.
Durante a entrevista, que aconteceu na casa de Boris durante uma manhã sob o olhar atento da esposa, dona Fátima, o empresário falou sobre o ramo de óticas no Ceará e sobre a concorrência muitas vezes acirrada. Ele destacou ainda a disputa desleal com os ambulantes, que, segundo ele, precisam existir, mas em uma quantidade menor.
Homem de fé, ele diz que não estaria mais vivo se não acreditasse tanto em Deus. Ele conta que, todas as vezes em que fica triste, lembra de tudo o que já passou e de como ele conseguiu superar as dificuldades com esforço.
Saudosista, lembra com carinho dos tempos em que começou sua vida profissional e se mostra grato a todos que o ajudaram.
Veja entrevista com o empresário: http://economianordeste.opovo.com.br/app/principal/entrevistas/2012/01/09/entrevistas_interna,4549/boris-especilista-em-vender.shtml
Por José Airton Pontes
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