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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Romário critica demora na votação de leis e dispara: "O ano só vai começar depois do Carnaval?"

O ex-jogador e atual deputado federal Romário (PSB-RJ) não poupou críticas à morosidade do trabalho de seus companheiros na Câmara Federal. O político se mostrou bastante indignado com a demora em votações importantes em três semanas de trabalho após o recesso, lembrando até mesmo da greve de policiais na Bahia. Sem poupar palavras, Romário não perdoou e disparou.
"Espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma porra pra fazer. Ou será que o ano realmente só vai começar depois do Carnaval? Têm greves acontecendo, pessoas morrendo e lojas sendo saqueadas. Nós políticos somos culpados mesmo! E olha que estamos em ano de eleição. Espero que alguma coisa realmente boa seja feita pelo nosso povo", postou Romário em seu Twitter.
"Tem absurdo que só acontece na política brasileira, principalmente na minha casa, na Câmara Federal. Acredito que seja por falta de objetividade e de sensatez algumas das coisas lamentáveis que acontecem no nosso País. Claro que nada tem que ser levado para o lado da violência e muito menos da baderna, mas temos que resolver o problema dos policiais. Profissionais que tem família e dão a vida para garantir a nossa vida", complementou o deputado.
Romário lembra que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 300/08, que prevê um piso salarial nacional para os PMs e bombeiros de todo o país, poderia minimizar os problemas na parte da segurança. Além disso, o ex-jogador também citou outra PEC, a 270/08, que está parada no Congresso há quatro anos.
"Tem coisas que só acontecem na política. E hoje, mais do que nunca, tenho certeza disso. Uma PEC que tramita na casa há quatro anos, não foi votada essa semana porque os parlamentares alegaram falta de tempo hábil para concluir se ela é positiva ou negativa para o povo. Têm quatro anos que essa PEC tramita na casa e não tiveram tempo de decidir se é boa ou ruim? Pediram para que a votação aconteça depois do carnaval. Será que o que não conseguiram resolver em quatro anos, vão conseguir resolver em duas semanas?", questionou.

OTEMPO

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