Paris, França. Documentos divulgados pelo site de jornalismo investigativo francês Mediapart afirmam que o ditador líbio Muamar Kadafi teria pagado 50 milhões, cerca de US$ 65 milhões, em 2007, para a ajudar a campanha presidencial do atual presidente da França, Nicolas Sarkozy.
As suspeitas sobre a doação começaram no ano passado, quando Saif, filho de Kadafi, contou ter ajudado o conservador. Sarkozy nega as acusações.
"Sinto muito que vocês sejam porta-vozes do filho de Kadafi", disse Sarkozy, irritado, anteontem.
Segundo o Mediapart, parte da quantia foi depositada em uma conta de um banco suíço e a outra, em um banco do Panamá. Ainda de acordo com os documentos, um traficante de armas identificado como Ziad Takieddine teria organizado visitas do líder francês à Líbia pouco antes do presidente ser eleito. Após a vitória nas urnas, Sarkozy teria convidado Kadafi para uma visita a Paris.
As suspeitas de que a campanha de Sarkozy em 2007 tenha sido apoiada por Kadafi começaram em março de 2011, quando Saif al-Islam, um dos filhos do ex-ditador, afirmou que contribuiu financeiramente para a eleição do líder conservador francês.
"Fomos nós que financiamos a campanha dele e temos a prova. Estamos prontos para revelar tudo. A primeira coisa que queremos desse palhaço é que ele devolva o dinheiro ao povo líbio", disse Saif al-Islam na época.
O governo de Sarkozy foi o primeiro na comunidade internacional a condenar Kadafi, após o início das manifestações da Primavera Árabe no país, e a reconhecer o Conselho Nacional de Transição (CNT) como o representante legítimo do povo líbio.
As suspeitas sobre a doação começaram no ano passado, quando Saif, filho de Kadafi, contou ter ajudado o conservador. Sarkozy nega as acusações.
"Sinto muito que vocês sejam porta-vozes do filho de Kadafi", disse Sarkozy, irritado, anteontem.
Segundo o Mediapart, parte da quantia foi depositada em uma conta de um banco suíço e a outra, em um banco do Panamá. Ainda de acordo com os documentos, um traficante de armas identificado como Ziad Takieddine teria organizado visitas do líder francês à Líbia pouco antes do presidente ser eleito. Após a vitória nas urnas, Sarkozy teria convidado Kadafi para uma visita a Paris.
As suspeitas de que a campanha de Sarkozy em 2007 tenha sido apoiada por Kadafi começaram em março de 2011, quando Saif al-Islam, um dos filhos do ex-ditador, afirmou que contribuiu financeiramente para a eleição do líder conservador francês.
"Fomos nós que financiamos a campanha dele e temos a prova. Estamos prontos para revelar tudo. A primeira coisa que queremos desse palhaço é que ele devolva o dinheiro ao povo líbio", disse Saif al-Islam na época.
O governo de Sarkozy foi o primeiro na comunidade internacional a condenar Kadafi, após o início das manifestações da Primavera Árabe no país, e a reconhecer o Conselho Nacional de Transição (CNT) como o representante legítimo do povo líbio.
Eleições
Disputa. Pesquisa eleitoral indicou que Sarkozy está na frente de François Hollande, do Partido Socialista, nas intenções de voto, para o primeiro turno do pleito. Ele estaria com 28,5% das intenções contra 27% de Hollande.
OTEMPO
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