A 14ª Vara Criminal do Rio de Janeiro soltou na última quinta-feira (1º) Danúbia de Souza Rangel, namorada do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, ex-líder do tráfico na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. Segundo o Tribunal de Justiça (TJ) do Rio, a justificativa para a soltura de Danúbia --que era conhecida como "xerifa da Rocinha"-- foi a falta de provas.
O juiz Marcello de Sá Baptista, da 14ª Vara, disse que o Ministério Público não apresentou provas suficientes para justificar a prisão de Danúbia.
"Não existem elementos de prova suficientes nos autos do processo, que permitam, seja acusada condenada pelos fatos narrados na denúncia. Assim sendo, julgo improcedentes os pedidos formulados pelo Ministério Público, para absolver Danúbia de Souza Rangel dos fatos narrados na denúncia, sendo o processo extinto, na forma do Art. 386, 7º do CP", relatou Baptista no texto da sentença.
"Não existem elementos de prova suficientes nos autos do processo, que permitam, seja acusada condenada pelos fatos narrados na denúncia. Assim sendo, julgo improcedentes os pedidos formulados pelo Ministério Público, para absolver Danúbia de Souza Rangel dos fatos narrados na denúncia, sendo o processo extinto, na forma do Art. 386, 7º do CP", relatou Baptista no texto da sentença.
O Ministério Público do Rio havia oferecido denúncia contra ela em dezembro do ano passado por crime de associação para o tráfico. Ela estava detida no complexo penitenciário de Bangu (zona oeste do Rio).
A "xerifa da Rocinha", como ela gostava de ser chamada na comunidade, foi presa no noite do dia 25 de novembro em delito flagrante, após ser localizada em uma casa em cima de um salão de beleza por homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Segundo o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da 15ª DP (Gávea), Nem, já preso, sustentava a mulher com dinheiro ilícito.
"Ela morava em uma casa de luxo que não poderia ser comprada por quem nem trabalha.", disse o delegado Carlos Augusto Nogueira, na época.
"Ela morava em uma casa de luxo que não poderia ser comprada por quem nem trabalha.", disse o delegado Carlos Augusto Nogueira, na época.
UOL
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