Contraste
O Brasil é um país que apresenta em seu território grandes disparidades socioeconômicas. Algumas áreas são mais privilegiadas por aspectos naturais e por políticas de investimento em infraestrutura, fatos que promovem um processo industrial mais avançado em determinadas regiões.
Uma das principais ferramentas para se obter o padrão de qualidade de vida de um determinado local é através do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os critérios utilizados para calcular o IDH são: conhecimento (obtido por meio da média de anos de estudo da população adulta e o número esperado de anos de estudos); saúde (medido pela esperança de vida ao nascer); e renda (Renda Nacional Bruta per capita), que considera a paridade de poder de compra dos habitantes.
Para analisarmos as desigualdades socioeconômicas no território brasileiro, podemos fazer a comparação do IDH dos estados. Para isso, apresente ao seus alunos uma lista contendo o IDH dos mesmos para enriquecer ainda mais a aula, pegue um mapa do Brasil e indique os estados e suas respectivas regiões.
Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, utilizando os novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. No entanto, esse novo método ainda não foi utilizado para os estados brasileiros. Sendo assim, o ranking nacional segue o modelo de 2008.
1° - Distrito Federal – 0,874
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677
De acordo com os dados apresentados, percebemos que os estados da federação brasileira apresentam Índices de Desenvolvimento Humano muito distintos entre si. É notória, por exemplo, a concentração dos piores IDH’s na Região Nordeste. Já o Sudeste, o Sul e o Centro-Oeste são as áreas em que os IDH’s indicam melhores condições de vida. No entanto, é necessário romper com o paradigma, o qual caracteriza a Região Nordeste como sendo um local de pobreza e miséria, e que nas Regiões Sul e Sudeste não há locais de pobreza e exclusão social, mostrando que, na realidade, os problemas sociais ocorrem em todas as regiões do país.
Após realizar a análise do IDH dos estados brasileiros, promova um debate questionando aos alunos sobre os critérios adotados para se estabelecer essa média, quais fatores que influenciam para as diferenças socioeconômicas entre os estados, os motivos de o Nordeste ser a região brasileira com as piores médias de IDH, e, por fim, faça uma análise criteriosa do IDH e das disparidades socioeconômicas do estado onde residem os alunos.
Solicite a construção de um mural a partir de fotos, artigos de jornais, mapas, entre outros materiais que abordem as desigualdades sociais no Brasil.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola - via Valdeni Cruz
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola - via Valdeni Cruz
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