Mesmo com os cabelos e a barba raspados, o ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Gonçalves, 56, foi reconhecido ontem por mais uma das 13 mulheres que teria estuprado durante a década de 1990, nas regiões Leste e Nordeste de Belo Horizonte. A testemunha seria a quinta a identificá-lo até agora. Na manhã de hoje, ele retorna à Delegacia de Mulheres para ser posto de frente com outra suposta vítima.
Conforme a delegada Margaret de Freitas, o suspeito foi colocado em uma cela onde a vítima fez o reconhecimento dele por meio de um vidro espelhado, que não permite a identificação da pessoa. A mulher, de 33 anos, tinha 12 anos quando alega ter sido estuprada, no bairro Cidade Nova, na região Nordeste.
"No dia do ataque, o suspeito não usava os óculos escuros e o boné, como nos outros crimes, mas tinha um lenço na boca para tampar a barba. O olhar marcante foi determinante para sua identificação por parte da vítima", explicou Margaret. Além da sexta suposta vítima, que deve fazer o reconhecimento hoje, outras mulheres devem comparecer à delegacia nos próximos dias
Com base nas provas colhidas, nos depoimentos das vítimas e de Gonçalves, a delegada deve pedir à Justiça a conversão da prisão temporária do suspeito, que vence no próximo dia 28, para uma temporária, que não tem prazo de vencimento. "É importante que ele fique preso durante o andamento do inquérito policial", acrescentou dizendo ainda que deve indiciá-lo pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor.
OTEMPO
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