O PMDB da cidade de São Paulo elegeu neste domingo (22) o deputado federal Gabriel Chalita presidente da Executiva municipal da sigla.
Como a chapa de Chalita foi a única inscrita, não houve votação formal.
Chalita, que é pré-candidato da sigla à Prefeitura de São Paulo, já ocupava o posto provisoriamente desde junho do ano passado, quando seu antecessor --o secretário municipal Bebetto Haddad-- dissolveu o diretório.
A escolha de Chalita para a presidência da Executiva foi precedida da eleição dos 45 membros do diretório municipal. A chapa, também única, recebeu 124 dos 126 votos.
Esses 45 membros, a maioria deles ligada ao grupo de Chalita, têm direito a voto na convenção de junho, que escolherá o nome que vai representar o partido na eleição de outubro.
Por isso a eleição deste domingo dá força interna para que Chalita se concretize como candidato do PMDB na disputa pela prefeitura.
RESISTÊNCIA
Seu nome enfrenta resistência da ala do partido que era ligada a Orestes Quércia, líder do PMDB no Estado --entre eles o próprio Bebetto. Com a morte de Quércia em 2010, o grupo perdeu espaço para Chalita e Temer.
Para Chalita, no entanto, o apoio a sua candidatura "não tem discussão". "Uma pessoa específica talvez não queira apoiar, mas isso não é um movimento partidário. Não tem foco de resistência."
Temer, que também participou do ato, disse que há "unidade absoluta" em torno do nome de Chalita. "Há um ou outro que naturalmente tem suas queixas, mas em brevíssimo tempo estaremos todos juntos", afirmou.
O grupo de Bebetto diz ter sido excluído da composição da chapa eleita. Os delegados ligados a Bebetto, no entanto, votaram no grupo de Chalita, atendendo a pedido de Temer.
Bebetto vinha sendo pressionado a entregar seu cargo na prefeitura para deixar Chalita à vontade para criticar Gilberto Kassab (PSD), mas decidiu ficar e já disse que não vai participar da campanha do peemedebista.
A ala divergente critica o fato de ele ter sido instado a deixar o cargo, enquanto nomes indicados pelo PMDB para o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) permanecem nos postos --o que, argumentam, também inviabilizaria críticas ao tucano José Serra.
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