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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pentecoste - Falta competitividade aos pequenos produtores


O presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Carlos Prado, acrescenta que as áreas destinadas aos pequenos produtores não conseguem evoluir o suficiente para se tornarem competitivas. “Atrair produtores já com a tradição cultural nessas atividades, como os sulistas, e também, empresas âncora, seria uma forma de acelerar a transmissão do conhecimento e facilitar a formação do ‘caldo cultural’ local, necessário para o rápido desenvolvimento da agricultura irrigada no Ceará e no Nordeste”, afirma.

Roberto Cadengue também lista outro entrave ao desenvolvimento dos perímetros: a descontinuidade das ações governamentais. “É um dos grandes entraves do Nordeste a descontinuidade de administração, operação e manutenção das infraestruturas de uso comum”, diz.

Falta de receita nos orçamentos públicos levam a não realização de operação e manutenção correta dos sistemas e equipamentos. Em muitos perímetros antigos do Dnocs, como os de Morada Nova, Icó-Lima Campos, Paraipaba e Pentecoste (CE), Moxotó (PE), São Gonçalo (PB) e Fidal e Lagoas (PI), toda essa infraestrutura precisa ser refeita.

Roberto Cadengue lembra que os custos para a manutenção de um perímetro são altos. Os perímetros funcionam como condomínios, onde cada produtor é dono de seu lote e paga uma taxa mensal (fixa e variável) para ter direito ao uso/consumo da água, energia e assistência técnica.

As fixas são cobradas pela área irrigável de cada lote, mesmo que a área toda não esteja sendo usada. Esse é um dos fatores que geram conflitos entre a administração e os produtores. As tarifas variáveis são cobradas sobre o consumo da água por 1.000 metros cúbicos, água esta captada no açude Castanhão. (RF)

O Povo

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