São Paulo/Rio. O aumento de imposto anunciado pelo governo deverá elevar em 5,24%, em média, o preço da cerveja para o consumidor. Já os refrigerantes poderão subir 9,77%.
O cálculo foi feito pela CervBrasil, associação que reúne os principais fabricantes do setor e que contesta os números do Ministério da Fazenda de que o impacto nos preços será de só 2,85%. Para os fabricantes, o cálculo do governo não leva em conta outras variáveis, como o reflexo do aumento da carga tributária sobre o cálculo de ICMS e sobre a margem dos varejistas.
O aumento da carga tributária, da ordem de 27% para cervejas e 10% para refrigerantes, entra em vigor em outubro.
Maior aumento da história
A CervBrasil diz que o aumento "é o maior da história" e que levará a uma revisão dos investimentos previstos pelas empresas para este ano, de R$ 7,9 bilhões. "Se o aumento se confirmar, o investimento será significativamente menor", diz o diretor da CervBrasil, Paulo Macedo. "Quando o preço sobe, a queda nas vendas é proporcional. Se o volume não cresce, não há razão para aumentar capacidade." De janeiro a abril, a venda de cerveja caiu 2,1% ante 2011.
DN
O cálculo foi feito pela CervBrasil, associação que reúne os principais fabricantes do setor e que contesta os números do Ministério da Fazenda de que o impacto nos preços será de só 2,85%. Para os fabricantes, o cálculo do governo não leva em conta outras variáveis, como o reflexo do aumento da carga tributária sobre o cálculo de ICMS e sobre a margem dos varejistas.
O aumento da carga tributária, da ordem de 27% para cervejas e 10% para refrigerantes, entra em vigor em outubro.
Maior aumento da história
A CervBrasil diz que o aumento "é o maior da história" e que levará a uma revisão dos investimentos previstos pelas empresas para este ano, de R$ 7,9 bilhões. "Se o aumento se confirmar, o investimento será significativamente menor", diz o diretor da CervBrasil, Paulo Macedo. "Quando o preço sobe, a queda nas vendas é proporcional. Se o volume não cresce, não há razão para aumentar capacidade." De janeiro a abril, a venda de cerveja caiu 2,1% ante 2011.
DN
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