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sábado, 2 de junho de 2012

EUA querem 'mais ação' do Brasil com relação ao conflito na Síria



Os Estados Unidos querem ver mais ação por parte do Brasil nas reações da comunidade internacional ao conflito entre oposição e governo na Síria, afirmou nesta sexta-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Mike Hammer.
"Queremos ver atividade no Conselho de Segurança da ONU e queremos que o Brasil faça parte desses esforços. Acreditamos que um país do nível do Brasil pode ter bastante influência e queremos que faça parte do esforço para pressionar [o ditador sírio, Bashar al] Assad e seus militares", disse.
Washington cobrou também mais apoio de Brasília ao plano de paz proposto pelo enviado especial da ONU, Kofi Annan, divulgado em abril.
O governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre o massacre de Houla, em que 108 pessoas morreram no último dia 25. A única sinalização foi o voto favorável à resolução aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), nesta sexta-feira.
Apenas Rússia, China e Cuba votaram contra a medida. Antes do massacre em Houla e após o acordo de cessar-fogo proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, quase 2.000 já morreram por conta da repressão do regime sírio e de confrontos com os movimentos insurgentes.
O massacre gerou nessa semana uma retaliação de dez países ocidentais, que expulsaram representantes sírios ou os declararam persona non grata.
O Brasil não aderiu à expulsão e ontem o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, disse ser contrário à medida
tribunahoje

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