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sábado, 9 de abril de 2011

PROBLEMAS ESTRUTURAIS NA UECE

Uece tem carência de mais de 200 professores
Professores e estudantes da Universidade Estadual denunciam problemas estruturais na instituição

FOTO: THIAGO GASPAR


Sindicato reivindica a realização de concurso, além da regulamentação do Plano de Cargos e Carreiras dos docentes


Cerca de 100 professores e estudantes de universidades estaduais realizaram ontem uma manifestação em frente ao Palácio da Abolição. Reivindicando uma reunião com o governador Cid Gomes, que participava da inauguração do Hospital do Cariri. Eles reivindicam melhorias na Universidade Estadual do Ceará (Uece), que tem carência de 222 professores, segundo a vice-presidente do Sindicato dos Professores da Uece (Sinduece), Erlenia Sobral.

O Sindiuce cobra a realização de concurso para professores efetivos, além da regulamentação do Plano de Cargos e Carreiras dos docentes, equiparação salarial dos professores substitutos e assistência estudantil de qualidade.

Portando faixas e cartazes com reivindicações e palavras de protesto, professores e alunos da Universidade Estadual do Ceará (Uece), da Universidade Regional do Cariri (Urca) e da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) iniciaram o protesto por volta das 9h30. Eles percorreram a Avenida Barão de Studart e interromperam o trânsito de um trecho da via por cerca de duas horas. Eles foram recebidos pelo secretário adjunto do gabinete do governador, mas não conseguiram marcar uma data de encontro com o chefe do Executivo Estadual.
Segundo a presidente da Sessão Sindical dos Docentes da UVA (Sindiuva), Maria Antônia Viega, a universidade sofre com carência de professores e servidores. "Estão contratando professores recém-graduados, parece que pegam nas esquinas", criticou.

Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Docentes da Urca (Sindurca), Augusto Nobre, afirmou que o a universidade também é prejudicada com o déficit de profissionais. Conforme o Sindicato, a deficiência "passa dos 200 professores".

Aluno do curso de História da Uece, Thiago do Nascimento destacou que uma das principais reclamações quanto à assistência estudantil se refere à situação do restaurante universitário. Este, afirmou, encontra-se sucateado, representando até mesmo risco para os usuários. Ele lembra que, em dezembro do último ano, parte do teto do restaurante universitário da Uece desabou e feriu dois estudantes. O novo restaurante, cuja construção foi iniciada há mais de dois anos, ainda não foi aberto para os alunos.

Reunião

Próximo ao meio dia, os manifestantes foram convidados para entrar no Palácio da Abolição. Eles foram recebidos por Almircy Pinto, secretário adjunto de gabinete do Governado, com a condição de que entrariam na sede do Governo com o único propósito de agendar uma audiência com Cid Gomes. Ao todo, dez representantes de professores e estudantes participaram da reunião.

JOÃO MOURA - REPÓRTER


fonte: DN 09.04.2011

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