"Fortaleza é a segunda capital que mais investe em saúde", defende secretário
Fonte: O POVO Online/Fortaleza
"Nós temos que analisar a saúde de uma forma ampla. São R$ 150 milhões a mais do que manda a Constituição, isso mostra o compromisso da Prefeitura de Fortaleza com a saúde"defendeu Alex Mont Alvern
O secretário Municipal de Saúde Alexandre Mont’Alverne em audiência pública nesta quinta-feira, 28, disse que o relatório da Comissão de Saúde da OAB/CE não representa a realidade da saúde na Capital. As informações são da Câmara Municipal de Fortaleza.
"A situação é completamente diferente de um ano atrás. Ela mudou drasticamente e radicalmente em relação ao relatório da OAB", declarou.
Durante a audiência, a promotora de Justiça da Defesa da Saúde Pública, Isabel Porto, chorou após reclamar que a gestão municipal não se esforça para a recuperação da rede de saúde pública.
Na ocasião, Alexandre apresentou ações da Prefeitura de Fortaleza em melhoria estrutural para os hospitais. Ele questionou a necessidade de criminalizar as mortes por dengue, salientando que o cuidado da população é essencial para reduzir o número de casos. "A questão é muito mais complexa não temos como evitar a circulação de um vírus, cerca de 70% dos focos são intra-domiciliares", apontou.
O secretário atentou também para a redução nos índices de mortalidade materna e infantil, devido ao acesso ao pré-natal e à melhoria na assistência durante o parto.
Outro fator destacado foi a implementação de políticas de combate e tratamento da AIDS, como a criação de cinco centros de assistência ao portador e aumento da distribuição da camisinha.
"Nós temos que analisar a saúde de uma forma ampla. Fortaleza é a segunda capital no Brasil que mais investe em saúde. São R$ 150 milhões a mais do que manda a Constituição, isso mostra o compromisso da Prefeitura de Fortaleza com a saúde", salientou Mont’Alverne. Ele falou ainda da grande despesa que o Município tem com o Instituto Dr. José Frota, o que dificulta o investimento em outras unidades.
Em relação à falta de médicos, Alexandre relatou o levantamento do Ministério da Saúde mostrando que 95% das cidades brasileiras apresentam dificuldades na fixação de profissionais. "A saúde é complexa e cara. Não há medida capaz de sanar os problemas. Há uma necessidade de ampliar o sistema mas os recursos são limitados, apesar dos nossos esforços para arrecadar", pontou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário