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sábado, 7 de maio de 2011

O QUE NÓS PODEMOS FAZER COM A MACONHA???



Débora Spitzcovsky 13 de abril de 2011

Dispostos a construir uma casa com pegada zero de carbono, os arquitetos da University of Bath, na Inglaterra, optaram por dois materiais não muito convencionais no ramo da construção civil, mas que prometem cair nas graças dos profissionais do setor: a fibra de maconha e a palha.
Isso porque, “sem querer”, os arquitetos acabaram descobrindo que a combinação desses dois materiais garantem paredes tão fortes à casa que ela é capaz de resistir a furacões e oscilações intensas de temperatura – o que, cá entre nós, não é nada mau em tempos de ameaça de eventos climáticos extremos.
Batizada de BaleHaus e projetada em parceria com o escritório de arquitetura ModCell, a casa foi idealizada durante sete meses, até os profissionais descobrirem a maneira ideal de construí-la. E, depois de pronta, passou por uma série de testes que atestaram sua resistência e segurança. Já pensou se a moda pega?


Abasteça seu carro com maconha




Nem todo mundo sabe, mas as fibras do cânhamo (a conhecida maconha) podem ser utilizadas para fabricar roupas, levantar paredes e compor a estrutura de um carro, devido à sua resistência (ela é duas vezes mais forte que outras fibras orgânicas). As sementes, no entanto, costumam ser descartadas. Mas isso está para mudar.

Aproveitando o potencial oleaginoso das sementes da maconha, o programa Polymer, da Universidade de Connecticut nos EUA, desenvolveu um biodiesel com altíssima taxa de aproveitamento: 97% do óleo das sementes foi convertido em combustível.

Outra vantagem da Cannabis sativa é a capacidade da erva de crescer em solo pobre e de baixa qualidade sem necessidade de pesticidas. Por isso, não é necessário cultivá-la em lavouras destinadas ao plantio de alimentos. "A produção de combustíveis sustentáveis muitas vezes compete com o cultivo de alimento", afirma Richard Parnas, coordenador do Polymer, em artigo publicado no site da Universidade. "Nesse contexto, produzir biodiesel a partir de plantas que não são alimentos e que não precisam de terra de alta qualidade é um grande passo".

O Polymer planeja construir uma unidade piloto de produção de biodiesel da cannabis, que contaria com um reator capaz de produzir até 200 mil litros de biocombustível por ano. Os cientistas pretendem testar novas formas de produzir biodiesel e realizar análises econômicas para a comercialização de seus métodos.

O biodiesel é um combustível biodegradável e renovável produzido a partir de matérias-primas vegetais, como soja, dendê, mamona e, agora, maconha. Ele possui um teor de poluição equivalente ao do álcool (feito de cana-de-açúcar, ele também é um biocombustível) e emite menos gases poluentes que a gasolina.

Lívia Aguiar (Fonte:
Exame Online)

Canadá aposta em carro elétrico feito de fibra de maconha

Thays Prado 25 de agosto de 2010

Kestrel é o mais novo protótipo de carro elétrico canadense. Compacto, além do motorista, o veículo tem espaço para três passageiros, pode atingir uma velocidade máxima de 90 km/h e deve percorrer de 40 a 160 km antes de ser recarregado, dependendo da bateria que for utilizada.
Mas, a novidade não está no fato de ele consumir eletricidade – em vez de combustíveis fósseis – para se locomover e, portanto, não emitir tantos gases de efeito estufa e nem contribuir com as mudanças climáticas. Seu grande diferencial está na estrutura, feita a partir de um compósito resistente produzido com a fibra da maconha.
De acordo com a Motive Industries, uma empresa focada no desenvolvimento de veículos com materiais e tecnologias avançados, a maconha está entre os melhores materiais para fabricação de estruturas.
Na realidade, o primeiro veículo feito com fibra de maconha foi construído por ninguém menos do que Henry Ford, há mais de um século. No entanto, os fabricantes de automóveis acabaram priorizando o aço e o material ficou esquecido.
Depois, as fibras de vidro e carbono se tornaram populares entre os carros de corrida por serem fortes e leves, ao mesmo tempo. Mas, nos dois casos, sua produção demanda a queima em fornos e vários processos químicos, ou seja, há um gasto enorme de energia e ainda emissão de gases de efeito estufa.
Por outro lado, a fibra de maconha é duas vezes mais forte do que as fibras de outras plantas, o cultivo da erva não requer muita água ou o uso de pesticidas e sua produtividade é elevada no Canadá.
O Kestrel é um dos cinco veículos elétricos que vem sendo desenvolvidos pelo Projeto Eve, uma colaboração entre diferentes empresas da indústria automobilística canadense, que desejam impulsionar o setor no país. Pelo fato de as plantações de maconha serem proibidas nos Estados Unidos, os canadenses podem levar aí alguma vantagem no mercado de carros elétricos.
Previstos para serem entregues no próximo ano, os vinte primeiros Kestrels serão produzidos por estudantes, em escolas politécnicas das cidades de Alberta, Quebec e Toronto.


E mais coisas feitas de MACONHA:

As fibras são obtidas através de uma série de operações, incluindo o esfolhamento, a secagem, esmagamento e agitação, que separam as fibras da madeira, resultando em longas e finas fibras, de cerca de 1,8 metros. Estas fibras são fortes e duráveis, e são utilizadas para a fabricação de cordas, cabos, esponjas, tecidos (similar ao linho) e fios. O óleo é obtido das sementes (cerca de 30% em peso) e é utilizado para o preparo de tintas, vernizes, sabões e óleo comestível. O maior uso das sementes, entretanto, é para a alimentação de pássaros domésticos. Os maiores consumidores das sementes de hemp são a Itália, UK, Bélgica, Alemanha e França.

Também da China vem o primeiro registro do uso da cannabis sativa por seus efeitos narcóticos: no ano 2700 A.C. a cannabis era utilizada na medicina chinesa como um analgésico, anestésico, antidepressivo, antibiótico e sedativo. No decorrer da história, vários povos encontraram usos medicinais para a cannabis. Mais recentemente, no século XIX, a planta era indicada para o tratamento da gonorréia e da angina! O principal ingrediente ativo na cannabis sativa é o tetrahidrocannabinol (THC), que está presente em praticamente todas as partes da planta, mas
principalmente nas flores e na resina das fêmeas.


ESG.

"Nada está aqui por acaso".  ESG.

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