Não devemos confundir pacífico com passivo, passivo se refere a atitudes de aceitar as coisas, uma indiferença no campo das idéias também pode ser passividade; então, a passividade não é o mesmo que pacifismo. O modo de vida do Brasil não é nada pacífico, estupros, roubos, furtos, assassinatos, e outros crimes. Passividade é deixar algo acontecer, mesmo que não se concorde com esse algo, e deixar de reagir, tendo o poder para isso.
O Partido dos Trabalhadores – PT é um grande partido sem dúvida, e eles tem objetivos bem definidos – Apenas chegar ao poder, e chegaram parabéns (?!). Um projeto costurado e planejado há anos, é defendido pelo PT – o “Voto em Lista Fechada”, onde você não vota num candidato definido, mas numa lista de nomes de um partido. Isso tem a pretensão de tirar dos brasileiros o direito de votar diretamente em seus representantes nas eleições do poder legislativo. Já existe uma proposta de emenda à constituição (PEC) com uma proposta de retirar dos eleitores brasileiros o direito previsto na Carta Magna, de votar diretamente em seus candidatos para deputado federal, estadual e até vereador, é o voto em lista fechada. Vota-se apenas no partido, resta saber se a lista é prévia ou pós-eleição.
O pacote anti-democrático do PT, se depender da Igreja Universal(Record), dos bolsistas dos programas assistenciais do governo federal, e de 26% dos brasileiros que votam no PT será aprovado em cinco ou seis anos se o partido continuar no poder; e agora não terá os militares para barrarem o “Plano”, que parece ter sido apenas adiado nos anos 60.
Eu ouvi um CD de áudio a cerca de treze anos atrás, quando um Juiz aposentado alertava para a implantação da votação em lista fechada, da PL 122 e suas conseqüências, etc. foi mais ou menos à época em que um juiz tirou o direito (previsto em lei) do avô do Chicão, filho pequeno da cantora Cássia Eller, de cuidar do menino, dando à tutela a companheira de Cássia que havia morrido. Ali já se delineava a que ponto o Brasil chegaria.
O PNDH 3, a PL 122, a Votação em Lista Fechada, os acordos comerciais “entreguistas” com a China, o apoio secreto as FARCs, etc., fazem parte de um pacote ditatorial, que não está sendo combatido a nível de “povo” e de “estudantes”, os “caras pintadas” já não existem mais e, e esse pacote sinistro é “apoiado” pela gritante passividade dos demais brasileiros que são apáticos a questão.
O bom momento econômico do Brasil disfarça as verdadeiras intenções do PT, o de implantar um sistema permanente de poder por vias não democráticas tipo Cuba, China e Coréia do Norte, para isso é que foram treinados – chegar ao poder, mesmo em vias democráticas para depois mudarem as regras do jogo em pleno jogo, objetivando sempre se manterem no poder (é o absolutismo disfarçado de democracia, com um líder vitalício tendo uma imagem de plebeu).
Há alguns meses uma pesquisa do Datafolha revelou que o PT é o partido preferido de 26% dos eleitores. Outros partidos grandes, como o PMDB e o PSDB foram mencionados por 6% e 5% dos entrevistados, respectivamente. Isso dá ao PT uma enorme vantagem, são muito populares.
A “preguiça” de pensar do brasileiro comum, (não confundir com “burrice”) o ato de deixar tudo pra última hora e a predileção por não cumprir leis – um dia as leis terão que ser cumpridas, ai “o bicho vai pegar”; tudo isso faz com que nos enganemos em nossos conceitos como povo. Então se dirá: __Ah !, eu não sabia que era assim !, será tarde, ou quase tarde. Adeus Liberdade.
Muitos já não têm esperança; pois temos uma oposição política “amordaçada”, sem apoio popular e desmoralizada, o DEM naufragou, o PPS não é ouvido e o PSDB não se entende consigo mesmo; aliado a isso temos uma imprensa vendida (Globo, SBT e Record). É provável que a PL 122 e a tal votação em lista fechada, acabem sendo aprovadas. E isso acontecerá não exatamente por apoio popular; mas o será, por pura e simples omissão e passividade de uma maioria apática e pela luta de uma minoria pra lá de ativa e perseverante. Ao perceber que 26% dos eleitores estão voltados a um só partido, isso já diz tudo.
Pedro Paulo Barbos
ESG.
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